Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Obrigada por ter acompanhado os acontecimentos de ontem connosco. Continuamos a acompanhar a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Zelensky reage a discurso de Biden e agradece “apoio inabalável” dos EUA à Ucrânia

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia está convencido de que mais mísseis ATACMS serão entregues pelos Estados Unidos a Kiev. Dmytro Kuleba também acredita que no primeiro semestre de 2024 chegarão caças F16. As declarações do governante foram feitas numa entrevista ao canal televisivo 1+1.
    • Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, já desapareceram 30 mil cidadãos ucranianos, revelou a diretora-geral da Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas, Catherine Bomberger, à Suspilne.
    • O Presidente da Rússia acusou o Comité Olímpico Internacional (COI) de “discriminação étnica” em relação aos atletas russos, que poderão ser autorizados a participar nos Jogos Olímpicos Paris2024 sob bandeira neutra, devido ao ataque militar à Ucrânia.
    • O líder opositor russo, Alexei Navalny, que cumpre uma pena de quase 30 anos de prisão, saiu hoje em defesa dos seus advogados que se encontram presos sob acusação de extremismo.
    • A aviação russa intercetou hoje um avião espião RC-135 e dois caças britânicos no mar Negro, divulgou o Ministério da Defesa russo, garantindo que cumpriu as regras internacionais para a utilização do espaço aéreo em águas neutras.

  • Zelensky falou com Guterres sobre apoio da ONU no inverno e sobre a segurança das rotas de exportação no Mar Negro

    Além de ter agradecido novamente a Joe Biden, Presidente dos EUA, pelo envio dos mísseis de longo alcance e pelo apoio do país à Ucrânia, no seu discurso diário, Volodymyr Zelensky, referiu que conversou também com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

    “Falámos sobre a forma como a ONU pode ajudar o nosso país e o nosso povo durante o período de inverno. Falámos também sobre segurança alimentar — sobre as rotas das exportações de alimentos da Ucrânia no Mar Negro — e sobre a necessidade de proteger os portos ucranianos dos ataques terroristas russos”, recordou.

    Além disso, o Presidente convidou o secretário-geral a participar na cimeira “Grain from Ukraine”, que se realizará em novembro.

    Finalmente, discutiu a situação no Médio Oriente. “O mundo deve estar unido para que a paz vença em todas as regiões e em todo o lado. Aconteça o que acontecer, todos os lados devem assegurar que o cidadão comum recebe a ajuda necessária e consegue abandonar os locais hostis”, afirmou.

  • Governo russo impõe venda de divisas a grandes exportadores

    O Governo russo impôs hoje a venda obrigatória de divisas aos principais exportadores do país até 30 de abril de 2024, numa tentativa de controlar a desvalorização da moeda nacional, o rublo.

    A medida, que põe em prática um decreto do presidente Vladimir Putin de 11 de outubro, afeta igualmente as subsidiárias dessas grandes empresas exportadoras.

    As filiais devem vender as suas divisas, mesmo que estejam registadas e sediadas no estrangeiro, de acordo com a ordem governamental publicada hoje no portal oficial de informação jurídica da Rússia.

    Além disso, os exportadores poderão solicitar uma isenção contactando a comissão governamental para os investimentos estrangeiros.

    A medida aplica-se a 43 grupos de empresas dos setores da energia, metalurgia, química e madeira, bem como à exportação de cereais.

    A percentagem da moeda que será sujeita à venda obrigatória – uma medida que a governadora do Banco Central da Rússia, Elvira Nabiulina, assegurou ter caráter pontual e temporário – será estabelecida pelo governo.

  • Segundo jornalista norte-americano detido na Rússia este ano

    Uma jornalista russo-americana da Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL) foi detida na Rússia e acusada de não se registar como “agente estrangeiro”, revelou hoje a sua empresa.

    Alsu Kurmasheva, editora da Radio Free Europe/Radio Liberty, é a segunda jornalista norte-americana a ser detida na Rússia este ano, depois de Evan Gershkovich, repórter do Wall Street Journal, ter sido preso por alegada espionagem em março.

    Kurmasheva, editora do serviço Tatar-Bashkir da RFE/RL, está num centro de detenção temporária, disse a Tatar-Inform, uma agência de notícias estatal na república do Tartaristão.

    O Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ) classificou as acusações contra Kurmasheva como “falsas”, exigindo que as mesmas sejam retiradas e a jornalista libertada.

    A Tatar-Inform disse ainda que as autoridades acusaram a jornalista de recolher informações sobre as atividades militares da Rússia “para transmitir informações a fontes estrangeiras”, nomeadamente sobre professores universitários mobilizados para o exército russo.

    Detida em Kazan, a capital da república russa do Tartaristão, Alsu Kurmasheva enfrenta acusações de não se registar como “agente estrangeiro” na qualidade de pessoa que recolhe informações e pode ser condenada até cinco anos de prisão.

    “Alsu é uma colega altamente respeitada, esposa dedicada e mãe de dois filhos”, disse o diretor da RFE/RL, Jeffrey Gedmin. “Alsu precisa de ser libertada para que possa voltar para a sua família imediatamente”.

  • Rússia diz ter intercetado avião espião e caças britânicos no mar Negro

    A aviação russa intercetou hoje um avião espião RC-135 e dois caças britânicos no mar Negro, divulgou o Ministério da Defesa russo, garantindo que cumpriu as regras internacionais para a utilização do espaço aéreo em águas neutras.

    Dois caças Su-27 foram responsáveis por identificar os três alvos inimigos — o RC-135 e dois caças Typhoon — depois de terem sido localizados pelos radares russos, referiu a Defesa russa.

    Os Su-27 receberam ordem de descolar para evitar que aviões da Força Aérea Britânica violassem a fronteira russa no mar Negro, segundo a mesma fonte.

    Após a aproximação da aeronave russa, o avião de reconhecimento inimigo e os dois caças que o escoltavam deram meia-volta, acrescentou.

    Tal como em ocasiões anteriores, a Rússia especificou que o comportamento da sua aviação está “em estrita conformidade” com as regras internacionais para a utilização do espaço aéreo em águas neutras e não incluiu uma abordagem perigosa a aeronaves hostis.

  • Zelensky e Biden falaram ao telefone sobre mísseis ATACMS e visita do Presidente a Israel

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky agradeceu ao seu homólogo nos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, pelo envio dos mísseis ATACMS, na conversa telefónica que tiveram hoje.

    Kiev começa a usar mísseis balísticos de longo alcance dos EUA

    “Os ucranianos estão muito animados e os nossos guerreiros estão a dar-lhes bom uso no campo de batalha”, acrescentou, numa publicação no X (antigo Twitter).

    Zelensky aproveitou ainda para deixar um agradecimento à representante especial dos EUA, Penny Pritzker, pela visita à Ucrânia, e para elogiar Biden pela viagem a Israel, que visou “procurar a paz e a proteção da visa dos civis”.

    “A Ucrânia está grata pelo apoio vital e duradouro dos EUA na nossa luta pela liberdade e contra a agressão russa”, rematou.

  • Alexei Navalny sai em defesa dos seus advogados presos por extremismo

    O líder opositor russo, Alexei Navalny, que cumpre uma pena de quase 30 anos de prisão, saiu hoje em defesa dos seus advogados que se encontram presos sob acusação de extremismo.

    “Acusá-los de entregar mensagens extremistas è ridículo. Quero expressar o meu apoio e reconhecimento a Vadim Kobzev, Alexei Lipster e Igor Sergunin”, disse Navalny.

    Navalny apelou também aos juristas russos para “não permanecerem calados e manifestarem-se como uma frente unida em defesa dos seus colegas”.

    “Percebe-se perfeitamente. São perseguidos por ajudar o seu cliente, destruindo assim as últimas hipóteses de defesa”, acrescentou Navalny.

    O líder opositor russo afirmou que a prisão dos três advogados tem como objetivo a “punição pelo magnifico trabalho” dos mesmos, “intimidando a sociedade, e especialmente os advogados que se atrevem a defender políticos detidos”.

    A União Europeia (UE) pediu no domingo às autoridades russas que libertassem “imediatamente” os três advogados do líder russo, para que possam continuar a exercer e a reunirem-se com o seu cliente.

    “A UE apela à sua libertação imediata, devem ser autorizados a exercer as suas funções jurídicas e a encontrar-se com o seu cliente, que está injustamente isolado”, declarou Peter Stano, porta-voz do alto representante da UE Josep Borrell, na rede social X.

    Os três advogados foram presos no dia 13 de outubro acusados de extremismo, pelo que a sua equipa viu a ação como “um ato de intimidação com a clara intenção de isolar completamente Navalny”.

  • EUA poderão enviar armamento para Israel que era destinado à Ucrânia

    O Pentágono poderá estar a preparar-se para enviar armamento para Israel, que era destinado à Ucrânia, segundo um relatório da Axios, que cita três oficiais israelitas não identificados.

    O armamento consiste em dezenas de milhares de munições de 155 milímetros e várias armas, que estavam no arsenal de emergência norte-americano, originalmente destinado à Ucrânia para ajudar o país a combater a Rússia.

    O Presidente Joe Biden falará hoje ao país, às 20 horas locais (1h em Lisboa), sobre a situação em Israel e na Ucrânia.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Segundo o Pravda Ukrainska, o Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia “confirmou indiretamente” os relatos de que forças ucranianas estão a avançar para a margem esquerda (leste) do rio Dnipro, já que anuncia que na frente de Kherson, a Rússia realizou ataques aéreos perto de Novoberyslav, Kozatske, Olhivka, Prydniprovske e Pishchanivka. Esta informação é relevante porque Pishchanivka está localizada na margem esquerda do rio Dnipro e o facto de estar a ser atacada pelos russos significa, em princípio, que haverá forças ucranianas naquela zona.
    • Apesar de ter sido reparada antes da data prevista, a circulação na ponte da Crimeia mantém-se condicionada e a segurança da estrutura tornou-se um fardo para Moscovo. Estas são as principais ideias do relatório diário do Ministério da Defesa do Reino Unido.
    • Um corredor económico trilateral — entre China, Mongólia e Rússia — é uma das possibilidades que Xi Jinping encontra para reforçar a cooperação entre os três países. As declarações do Presidente chinês foram feitas a Ukhnaa Khurelsukh, Presidente da Mongólia (país que faz fronteira com a China e a Rússia). Esta afirmação surge depois da visita de Vladimir Putin a Pequim.
    • A Rússia deteve a editora da Radio Free Europe/Rádio Liberty. Alsu Kurmasheva foi detida porque não se registou como “agente estrangeira” ao entrar no país. A jornalista, que vive em Praga, na República Checa, tem dupla nacionalidade, a norte-americana e a russa, e em maio visitou a Rússia devido a uma emergência familiar.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russos está na Coreia do Norte para reforçar a cooperação com a Rússia e não poupou elogios ao apoio que Kim Jong-un tem dado a Moscovo na guerra da Ucrânia. “Valorizamos muito o vosso apoio sem ambiguidades às ações da Rússia na operação especial na Ucrânia”, disse Sergei Lavrov, segundo a agência russa RIA.
    • A Verkhovna Rada, o parlamento ucraniano, deu a sua aprovação inicial à lei do orçamento do estado para 2024 que irá aumentar a despesa com o exército e a defesa do país, avança a imprensa ucraniana. Cerca de metade de toda a despesa orçada será para o setor da Defesa, devido à guerra com a Rússia.
    • O Patriarcado de Moscovo estará a criar as suas próprias empresas privadas de militares, acusa o SBU, o Serviço de Segurança da Ucrânia. Segundo um comunicado de imprensa, a liderança da Igreja Ortodoxa Russa já terá, pelo menos, uma milícia a funcionar, a Cruz de Santo André, sediada na Catedral Naval de Kronstadt, São Petersburgo. Ainda segundo o SBU, a igreja estará “empenhada no recrutamento e no treino de combate de mercenários para combater na guerra contra a Ucrânia”. O comunicado foi lançado no mesmo dia em que o Parlamento ucraniano deu o primeiro passo para banir a Igreja Ortodoxa da Ucrânia, devido a alegadas ligações com Moscovo.
    • O Presidente da Rússia acusou o Comité Olímpico Internacional (COI) de “discriminação étnica” em relação aos atletas russos, que poderão ser autorizados a participar nos Jogos Olímpicos Paris2024 sob bandeira neutra, devido ao ataque militar à Ucrânia.
    • Os embaixadores dos países da NATO na Hungria reuniram-se em Budapeste, por iniciativa do representante norte-americano, para discutir a preocupação com as ligações mantidas pela Hungria com a Rússia.

  • Polícia finlandesa conclui investigação sobre gasoduto destruído no Mar Báltico. Amostras vão agora ser analisadas

    A polícia finlandesa garantiu já ter concluído a investigação sobre o possível ataque ao gasoduto entre a Finlândia e a Estónia.

    Segundo a Sky News, as autoridades revelaram que as amostras recolhidas no local do crime vão agora ser analisadas, para perceber o que causou os danos no gasoduto do Mar Báltico.

    “Embora a investigação do local dos danos no gasoduto tenha sido concluída, as investigações e a presença das autoridades continuam na zona”, declarou hoje o Serviço Nacional de Investigação finlandês. “Posteriormente, a área em torno dos danos será amplamente examinada.”

    O gasoduto teve uma fuga no início do mês, levando ao seu encerramento, que durará, pelo menos, até abril. Um cabo de telecomunicações também foi danificado. Agora, resta saber se foi acidente ou sabotagem.

  • Países da NATO preocupados com relação entre Hungria e Rússia

    Os embaixadores dos países da NATO na Hungria reuniram-se em Budapeste, por iniciativa do representante norte-americano, para discutir a preocupação com as ligações mantidas pela Hungria com a Rússia.

    O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, encontrou-se na terça-feira em Pequim com o Presidente russo, Vladimir Putin, numa reunião que foi o tema central da conversa desta quinta-feira dos embaixadores dos países da NATO na Hungria. A Suécia, candidata à Aliança Atlântica, também esteve representada.

    “Estamos todos preocupados que o primeiro-ministro húngaro se tenha reunido com o Presidente Putin, enquanto a Rússia trava uma guerra de agressão contra a Ucrânia”, disse o embaixador norte-americano, David Pressman.

    “É preocupante que a Hungria tenha optado por cooperar com o Kremlin desta forma”, disse o embaixador, denunciando também o uso do termo “operações militares” por Viktor Orbán para descrever o conflito.

  • Putin acusa COI de "discriminação étnica" a atletas russos

    O Presidente da Rússia acusou o Comité Olímpico Internacional (COI) de “discriminação étnica” em relação aos atletas russos, que poderão ser autorizados a participar nos Jogos Olímpicos Paris2024 sob bandeira neutra, devido ao ataque militar à Ucrânia.

    “Graças a alguns líderes do COI, aprendemos que os próprios Jogos podem ser usados como um instrumento de pressão política contra pessoas que nada têm a ver com política e, de facto, como um instrumento de discriminação étnico-racial”, afirmou Vladimir Putin num discurso dedicado ao desporto, em Perm, na região russa dos Montes Urais.

    O COI ainda não anunciou uma decisão sobre a participação de atletas russos, sob bandeira neutra, nos Jogos Olímpicos Paris2024, mas na semana passada suspendeu o Comité Olímpico Russo, por este ter decidido integrar, de forma unilateral, associações desportivas regionais de territórios ucranianos.

  • Há 30 mil cidadãos ucranianos desaparecidos

    Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, já desapareceram 30 mil cidadãos ucranianos, revelou a diretora-geral da Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas, Catherine Bomberger, à Suspilne.

    “Atualmente, estão cerca de 30 mil pessoas desaparecidas. E falamos apenas de civis”, revelou.

    Bomberger confessou que este número ainda está a ser analisado, pois pode incluir pessoas vivas, que foram separadas das famílias; presas que não conseguem comunicar; mortas em combate, mas cujo corpo não foi encontrado ou identificado; ou até mesmo crianças deportadas ilegalmente.

    Além disso, a diretora-geral alertou para o crescimento deste número. “Antes da invasão, já havia um grande número de desaparecidos desde 2014. Mas esse número, apesar de alto, não era tão alto quanto o de hoje. Agora é muito maior”.

  • Exército ucraniano cruza o rio Dnieper e espera mais ajuda ocidental

    O Exército ucraniano atravessou o rio Dnieper e entrou na parte ocupada da região de Kherson, onde terá libertado pelo menos uma cidade, enquanto aguarda a chegada de mais mísseis e aviões F-16.

    De acordo com o Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianas, o Exército ameaça romper as defesas russas em Kherson, com desembarques na margem esquerda do rio Dnieper e tentativas de se estabelecer nestas posições.

    No seu relatório desta quinta-feira, o Estado-Maior anuncia a libertação da cidade de Pischanivka, salientando que a aviação russa a tinha bombardeado.

    O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) confirmou, com base em imagens geolocalizadas, os avanços ucranianos a norte de Pischanivka e da vizinha Poima, ambas a cerca de três quilómetros a leste do Dnieper.

    Em Kiev, o ministro dos Negócios Estrangeiros mostrou-se otimista sobre a ajuda ocidental e anunciou a chegada de novos mísseis ATACMS e dos esperados caças F-16. Dmitro Kuleba garantiu que, durante o primeiro semestre de 2024, a Ucrânia receberá os F-16, “assim que os pilotos concluírem a sua preparação” e as pistas de aterragem destes caças estiverem prontas.

  • Ucrânia. "O inimigo vai tendo sempre um voto"

    A análise do historiador Bruno Cardoso Reis sobre a possibilidade de um novo ataque à Ponte da Crimeia. Acredita que “ainda é cedo” para prever uma contraofensiva na região de Kherson.

    Ouça aqui “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Ucrânia. “O inimigo vai tendo sempre um voto”

  • Orçamento para 2024 aprovado no parlamento ucraniano

    A Verkhovna Rada, o parlamento ucraniano, deu a sua aprovação inicial à lei do orçamento do estado para 2024 que irá aumentar a despesa com o exército e a defesa do país, avança a imprensa ucraniana.

    Cerca de metade de toda a despesa orçada será para o setor da Defesa, devido à guerra com a Rússia.

  • Kuleba diz que mais ATACMS serão enviados para a Ucrânia (e está otimista com a chegada de caças F16)

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia está convencido de que mais mísseis ATACMS serão entregues pelos Estados Unidos a Kiev. Dmytro Kuleba também acredita que no primeiro semestre de 2024 chegarão caças F16. As declarações do governante foram feitas numa entrevista ao canal televisivo 1+1.

    “Se ler as entrelinhas do discurso do Presidente Zelensky após a reunião com Joe Biden, entende-se que uma decisão muito importante foi tomada… Portanto, obrigado aos Estados Unidos por implementarem os acordos e fortalecerem o nosso poder de fogo”, disse Kuleba depois de questionado sobre se iriam continuar a chegar sistemas ATACMS, capazes de atingir alvos a uma distância de 300 quilómetros, à Ucrânia.

    Sobre o envio de caças F16, Kuleba afirmou que, “de acordo com o cenário otimista”, chegarão no primeiro semestre do próximo ano. Neste momento, disse, os pilotos ucranianos estão a fazer formação no estrangeiro enquanto a Ucrânia se prepara para receber os caças. “Os únicos obstáculos para o surgimento dos F16 no espaço aéreo ucraniano é o fim do treino dos pilotos e a preparação da infraestrutura”, explicou.

  • Kiev utiliza homens "doentes e feridos" nos combates

    A denúncia é feita por um alegado soldado ucraniano, citado pela imprensa estatal russa. Ainda os combates em Kupyansk e Zaporíjia e o antes e o depois de um ataque a um campo de aviação russo.

    Ouça aqui na íntegra este episódio de Guerra Traduzida:

    Kiev utiliza homens “doentes e feridos” nos combates

  • Rússia ataca Avdiivka "com tudo o que tem"

    A imprensa ucraniana dá destaque aos ataques na região de Avdiivka, com alertas sobre um possível cerco à cidade. Ainda neste episódio, a polémica em torno da Igreja Ortodoxa da Ucrânia.

    Ouça aqui na íntegra este episódio de Guerra Traduzida:

    Rússia ataca Avdiivka “com tudo o que tem”

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