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  • Bom dia!

    Este liveblog fica por aqui. Vamos continuar a acompanhar a guerra na Ucrânia neste novo livblog.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Biden recebeu von der Leyen e Charles Michel na Casa Branca e garantiram frente unida pela Ucrânia

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Joe Biden formalizou o pedido de um novo pacote de 106 mil milhões de dólares (cerca de 100 mil milhões de euros) para financiar Israel, a Ucrânia e a segurança nas fronteiras dos Estados Unidos da América. O pedido emitido por Joe Biden prevê que 61 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros) se destinem a Ucrânia.

    • O ex-combatente nazi ucraniano que foi homenageado pelo Parlamento canadiano em setembro está a ser acusado na Rússia de “genocídio” de civis na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, anunciou o comité de investigação russo.
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve à conversa com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e agradeceu-lhe pelo apoio da Alemanha. “Estou especialmente grato pelo último grande pacote de ajuda militar, que inclui os sistemas Patriot e IRIS-T, bem como munições para os mesmos”, revelou, numa publicação no X, antigo Twitter.

    • O bispo Pavlo Lebid, um membro sénior do clero da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo, foi acusado pelos Serviços de Segurança (SBU) de estar envolvido em atividades contra a Ucrânia. A acusação surge um dia após o Parlamento ucraniano ter aprovado um projeto-lei para proibir a Igreja, que tem vindo a ser condenada por adotar uma posição a favor da Rússia, apesar de os seus dirigentes o negarem.

    • O presidente do Conselho Europeu considerou necessária uma aliança mais forte entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos da América (EUA), principalmente para resolver “a tragédia” no Médio Oriente e continuar a apoiar a Ucrânia.
    • O Presidente da Letónia, Edgars Rinkēvičs, considerou que, se a Rússia for dada como culpada dos danos no gasoduto entre a Finlândia e a Estónia, “a NATO deve simplesmente fechar o Mar Báltico”.
    • A Federação Russa procurou comprometer a legitimidade de pelo menos 11 eleições em nove Estados democráticos entre 2020 e 2022, segundos os serviços de informações dos EUA.

  • Zelensky reage a discurso de Biden e agradece "apoio inabalável" dos EUA à Ucrânia

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, reagiu ao discurso de ontem do seu homólogo norte-americano, em que revelou ter pedido 100 mil milhões de dólares ao Congresso para ajudar o país e Israel.

    “Joe Biden proferiu um discurso muito importante e, de facto, histórico. Ontem, falámos com ele, o que foi uma boa conversa, e agora temos o seu discurso — poderoso, oportuno e que aumenta realmente a nossa confiança”, disse Zelensky.

    O Presidente aproveitou para agradecer o “apoio inabalável à Ucrânia”. “O mundo democrático compreende a importância da resiliência da Ucrânia para a liberdade de todas as nações livres — e não apenas na Europa. Podemos superar todas as ameaças”, rematou.

    Zelensky falou ainda da visita ao sul da Ucrânia — e a um hospital em Mykolaiv —, da conversa com o chanceler alemão e elogiou o discurso de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

  • EUA acusa Rússia de ter atacado 11 eleições em 9 Estados entre 2020 e 2022

    A Federação Russa procurou comprometer a legitimidade de pelo menos 11 eleições em nove Estados democráticos entre 2020 e 2022, segundos os serviços de informações dos EUA.

    Por outro lado, os serviços de informações russos atacaram, nas redes sociais, a validade de eleições em outros 17 Estados amplificando “narrativas domésticas”.

    Mas Washington considera que estes casos são apenas uma pequena parte das atividades russas de desestabilização.

    Estes avisos estão incluídos em uma mensagem diplomática enviada pelo Departamento de Estado dos EUA para vários destinos no mundo, à qual a agência Efe teve acesso.

    No texto, as autoridades norte-americanas salientam os esforços crescentes da espionagem russa para “minar os processos democráticos à escala global” e influenciar os resultados das eleições através de campanhas de manipulação de informação.

  • Escritor dissidente alerta que russos no exílio são "alvos" de Moscovo

    Os russos que vivem exilados na Europa devem estar atentos, porque as vozes que criticam o Kremlin e a guerra contra a Ucrânia são agora “alvos”, alertou o romancista dissidente Sergei Lebedev, em entrevista à AFP. “Esta comunidade de emigrantes na Europa é agora um dos alvos mais importantes para os serviços de segurança russos”, afirmou o autor de 42 anos, na entrevista, feita durante a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha.

    “Haverá tentativas de infiltração, informadores e, claro, tentativas de assassinato”, acrescentou o autor, que vive na Alemanha com a mulher há cinco anos. A Alemanha é um “centro” para os russos no exílio, sublinhou o escritor, que foi apresentar o seu último livro num dos maiores eventos literários europeus, a decorrer esta semana.

    Desde o início da guerra, o escritor tem tomado precauções adicionais na troca de informações consideradas sensíveis e apela aos seus compatriotas para que façam o mesmo. Sergei Lebedev considera que os russos na Europa não estão a levar a ameaça suficientemente a sério, que “não se sentem muito preocupados com a segurança”.

  • Se a Rússia tiver estado envolvida no ataque a gasoduto, "NATO devia fechar Mar Báltico", diz Presidente da Letónia

    O Presidente da Letónia, Edgars Rinkēvičs, considerou hoje que, se a Rússia for dada como culpada dos danos no gasoduto entre a Finlândia e a Estónia, “a NATO deve simplesmente fechar o Mar Báltico”.

    “Diria que, se virmos incidentes deste tipo, então a NATO devia simplesmente fechar o Mar Báltico para a navegação. Isso pode ser feito”, disse numa entrevista ao canal LTV, citado pelo TV 3.

    O Presidente apontou ainda que o “patrulhamento do Mar Báltico” devia ser intensificado, mesmo com as investigações a decorrer.

    “Claro que também é uma questão de direito marítimo internacional”, recordou Rinkēvičs.

    Em causa está um gasoduto que foi danificado no início do mês, levando ao seu encerramento, pelo menos, até abril. As autoridades finlandesas anunciaram ontem que já terminaram a investigação no local e que agora as amostras vão ser analisadas para averiguar se foi um acidente ou sabotagem.

    Finlândia fala em provável ataque a gasoduto. Responsáveis do governo suspeitam da Rússia

  • UE quer aliança forte com EUA para resolver "tragédia" no Médio Oriente sem esquecer Ucrânia

    O presidente do Conselho Europeu considerou necessária uma aliança mais forte entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos da América (EUA), principalmente para resolver “a tragédia” no Médio Oriente e continuar a apoiar a Ucrânia.

    Em Washington, Michel lembrou Biden que no território europeu “a Rússia continua a fazer chover mísseis” sobre a população ucraniana. Os 27 “continuam concentrados em dar um apoio forte à Ucrânia” e, numa altura em que nos EUA a continuidade do apoio é colocada em causa por uma paralisia do Congresso, agradeceu todo o apoio que Washington deu até hoje e usou a frase que quer que os EUA retenham: “Durante o tempo que for necessário”.

  • Serviços de Segurança ucranianos acusam bispo de Igreja Ortodoxa de apoiar invasão russa

    O bispo Pavlo Lebid, um membro sénior do clero da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo, foi hoje acusado pelos Serviços de Segurança (SBU) de estar envolvido em atividades contra a Ucrânia.

    A acusação surge um dia após o Parlamento ucraniano ter aprovado um projeto-lei para proibir a Igreja, que tem vindo a ser condenada por adotar uma posição a favor da Rússia, apesar de os seus dirigentes o negarem.

    Os Serviços de Segurança revelaram provas contra Pavlo, que estava em prisão domiciliária desde abril, que mostram que ele “negou publicamente a existência da Ucrânia como um Estado independente” e que “se referiu à invasão russa da Ucrânia como a ‘guerra civil’”, noticia o The Kyiv Indpendent.

    Além disso, os SBU intercetaram chamadas telefónicas, em que o bispo “parecia estar satisfeito com o facto de as forças russas estarem a ocupar Kherson”.

    Desta forma, Pavlo foi acusado de violar a igualdade religiosa e de justificar ou negar repetidamente a agressão armada da Rússia contra a Ucrânia. Se for condenado, poderá enfrentar uma pena de prisão até oito anos.

  • Zelensky conversa com Scholz ao telefone e agradece apoio da Alemanha

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve à conversa com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e agradeceu-lhe pelo apoio da Alemanha.

    “Estou especialmente grato pelo último grande pacote de ajuda militar, que inclui os sistemas Patriot e IRIS-T, bem como munições para os mesmos”, revelou, numa publicação no X, antigo Twitter.

    Além disso, os dois falaram sobre a situação no Médio Oriente e concordaram “com a importância de evitar uma nova escalada de violência e a expansão do conflito”.

    Zelensky e Scholz falaram ainda da cimeira em Malta pela Fórmula da Paz e sobre a “preparação do próximo Fórum Empresarial Ucraniano-Alemão em Berlim”.

  • Rússia acusa de genocídio ex-soldado nazi ucraniano ovacionado no Parlamento canadiano

    O ex-combatente nazi ucraniano que foi homenageado pelo Parlamento canadiano em setembro está a ser acusado na Rússia de “genocídio” de civis na Ucrânia durante a Segunda Guerra Mundial, anunciou o comité de investigação russo.

    Yaroslav Hunka, de 98 anos, foi acusado à revelia, referiu o comité, acrescentando que a possibilidade de emissão de um mandado de captura internacional e de uma detenção à revelia está “em vias de ser decidida”.

    Acusado de ter combatido nas SS, a organização paramilitar do Partido Nacional-Socialista (nazi) alemão, Hunka foi aplaudido em setembro no Parlamento do Canadá pelos deputados, pelo primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, e pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que posteriormente referiram desconhecer o seu passado.

  • EUA sancionam círculo próximo do líder político dos sérvios bósnios

    Os Estados Unidos da América (EUA) decidiram hoje impor sanções aos dois filhos adultos do líder dos sérvios bósnios, Milorad Dodik, e ainda a quatro empresas que controlam sob a acusação de corrupção.

    A rede em torno de Dodik, à qual pertencem o seu filho e a sua filha, permite-lhe “desviar fundos públicos da Republka Srpska [RS, a entidade sérvia da Bósnia-Herzegovina] e enriquecer e também à sua família em detrimento dos cidadãos da Bósnia-Herzegovina e de uma governança funcional no país”, sublinhou, em comunicado, o Departamento do Tesouro (equivalente ao Ministério das Finanças) norte-americano, responsável pelas sanções económicas.

    Considerado próximo do Kremlin (Presidência russa), Dodik, 64 anos, já foi sancionado por Washington e Londres por ter admitido a secessão da entidade que dirige.

  • Joe Biden formaliza pedido de 100 mil milhões para Ucrânia, Israel e segurança nacional

    Joe Biden formalizou o pedido de um novo pacote de 106 mil milhões de dólares (cerca de 100 mil milhões de euros) para financiar Israel, a Ucrânia e a segurança nas fronteiras dos Estados Unidos da América.

    O pedido emitido por Joe Biden prevê que 61 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros) se destinem a Ucrânia.

    Este tema será abordado ao longo da tarde desta sexta-feira na 27.ª cimeira UE-EUA em Washington, que terá como foco a questão no Médio Oriente para evitar que o conflito entre o Hamas e Israel se alastre. Joe Biden irá receber Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu. Antony Blinken, chefe da diplomacia europeia, e Josep Borrell, alto representante da UE para a Política Externa, também estarão presentes.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Uma comissão de inquérito das Nações Unidas na Ucrânia afirmou esta sexta-feira ter descoberto novas provas de “ataques indiscriminados” e crimes de guerra por parte das forças russas, incluindo violações e a deportação de crianças para a Rússia, segundo a agência Reuters.
    • A Ucrânia recuperou 14 objetos arqueológicas que foram, alegadamente, roubados por um homem russo. O suspeito foi detido num aeroporto norte-americano sob a suspeita de importar artefactos ilegalmente, segundo noticia a AFP com base em Rostyslav Karandieiev, o ministro da Cultura interino ucraniano.
    • O Kremlin repudiou hoje a forma como o Presidente norte-americano, Joe Biden, comparou o líder russo, Vladimir Putin, ao grupo islâmico Hamas, considerando-a inaceitável. “Não consideramos este tom aceitável em relação à Federação Russa e ao seu Presidente”, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, para quem a retórica de Biden não é própria de um político responsável.
    • Dmitri Peskov também negou que a Rússia esteja a perseguir deliberadamente cidadãos dos EUA, na sequência da detenção de uma jornalista russo-americana da Radio Free Europa/Radio Liberty (RFE/RL). “Na Rússia não há nenhuma campanha que persiga os cidadãos americanos”, garantiu Peskov, embora tenha reconhecido que “há cidadãos norte-americanos que violam as leis e contra os quais são tomadas medidas legais”.
    • No seu relatório diário, o ministério da Defesa britânico partilhou que a Ucrânia terá usado os mísseis táticos de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos pela primeira vez e que estes atingiram as bases aéreas de Berdyansk e Luhansk. O ataque terá destruído nove helicópteros no primeiro local e outros cinco no segundo. O ministério britânico acredita que estas baixas “terão impacto na capacidade da Rússia tanto se defender, como conduzir mais atividade ofensiva neste eixo”.
    • Esta quinta-feira, uma série de ataques à região de Kharkiv, causaram a morte de duas pessoas e destruíram vários edifícios civis, segundo dá conta o jornal Guardian, a partir de informação partilhada pelo chefe da administração estatal regional de Kharkiv, Oleg Sinegubov no Telegram. Foram atingidas duas cidades e duas aldeias.
    • O Presidente da Rússia visitou o quartel-general das tropas russas na cidade de Rostov-on-Don, já tarde esta quinta-feira. Na cidade no sul da Rússia,Vladimir Putin ouviu um relatório do progresso das operações na Ucrânia, segundo noticia a Reuters.
    • O Governo português defende que “é tempo de voltar à diplomacia” para procurar uma solução para o Médio Oriente e afirmou que este conflito “não distrai” a União Europeia da guerra em curso na Ucrânia.
    • A presidente da Comissão Europeia defendeu que a União Europeia e os EUA devem unir as suas forças de forma a impedir que a Rússia congele a guerra. Segundo Ursula von der Leyen, uma vez que o país liderado por Putin não consegue ganhar a guerra na Ucrânia, está a tentar congelar o conflito para ganhar forças e atacar de novo.
    • Durante a noite as forças russas lançaram um novo ataque à zona de Kherson, na Ucrânia. Segundo o governador regional, Oleksandr Prokudin, uma mulher de 80 anos morreu na própria casa.
    • O Presidente ucraniano anunciou que se vai realizar este mês em Malta uma “grande reunião internacional” sobre a sua Fórmula de Paz, uma proposta de 10 pontos para acabar com a guerra. “Informei o Presidente, Biden, de uma grande reunião internacional sobre a Fórmula de Paz, que terá lugar em Malta este mês”, disse Volodymyr Zelensky no seu discurso à nação esta quinta-feira à noite.
    • Num raro discurso no Salão Oval da Casa Branca, Joe Biden pediu reforço de apoio à Ucrânia e Israel comparando Hamas a Putin: “Ambos querem aniquilar completamente uma democracia vizinha”.

  • Nações Unidas encontram mais provas de que Rússia cometeu crimes de guerra

    Uma comissão de inquérito das Nações Unidas na Ucrânia afirmou esta sexta-feira ter descoberto novas provas de “ataques indiscriminados” e crimes de guerra por parte das forças russas, incluindo violações e a deportação de crianças para a Rússia, segundo a agência Reuters.

    “A comissão encontrou novas provas de que as autoridades russas cometeram violações dos direitos humanos internacionais e da lei humanitária internacional e crimes correspondentes em áreas que passaram a estar sob o seu controlo na Ucrânia”, pode ler-se num relatório enviado à assembleia geral das Nações Unidas, citado pela Reuters. O documento conta ainda com uma lista de ataques nas cidades de Uman e Kherson, entre outras.

    O relatório dá conta também de ataques “que afetaram objetos civis, como edifícios residenciais, uma estação de comboio, lojas e um armazém para uso civil, levando a várias baixas”.

    A comissão documenta casos de violação “com o uso de força ou coerção psicológica”. E acrescenta ainda que “muitos dos incidentes ocorreram depois dos perpetradores invadirem as casa das vítimas”. Segundo a comissão apurou e dá conta “as vítimas relataram violações com arma apontada e ameaças de morte ou de outras formas de magoar as vítimas ou os seus familiares”.

    A Rússia tem negado cometer tais atrocidades e atentar contra civis na Ucrânia.

  • Kiev "elimina número impressionante" de soldados

    Neste episódio, destaque para movimentações no terreno nas últimas 24 horas. Ucrânia diz ter “eliminado” 1.380 militares. Biden compara Putin ao Hamas. E como está a inflação na Ucrânia?

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Kiev “elimina número impressionante” de soldados

  • Rússia. Aumenta venda ilegal de armas na internet

    As autoridades russas falam em “ameaças” face aos “acontecimentos geopolíticos que ocorrem no mundo”. Imprensa russa dá também destaque ao discurso de Joe Biden e ao conflito em Israel.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Rússia. Aumenta venda ilegal de armas na internet

  • Ucrânia diz ter recuperado artefactos arqueológicos roubados em território ocupado pela Rússia

    A Ucrânia recuperou 14 objetos arqueológicas que foram, alegadamente, roubados por um homem russo. O suspeito foi detido num aeroporto norte-americano sob a suspeita de importar artefactos ilegalmente, segundo noticia a AFP com base em fontes oficiais ucranianas.

    Numa conferência de imprensa esta sexta-feira, Rostyslav Karandieiev, o ministro da Cultura interino ucraniano, mostrou as peças em questão aos jornalistas, bem como a respetiva documentação. Trata-se de armas, como machados de vários tamanhos, muito antigos, datados entre o Paleolítico a a Idade Média. Um dos objetos mais antigos será um machado do Neolítico de cinco mil a três mil anos a.C.

    O político argumentou que o homem roubou os artefactos de território ucraniano ocupado pela Rússia e depois tentou transportá-los para os Estados Unidos.

  • Kremlin considera inaceitável que Biden compare Putin ao Hamas

    O Kremlin repudiou hoje a forma como o Presidente norte-americano, Joe Biden, comparou o líder russo, Vladimir Putin, ao grupo islâmico Hamas, considerando-a inaceitável.

    Na quinta-feira, Biden avisou que se o grupo islamita Hamas e Putin não pagarem pela dor que causaram em Israel e na Ucrânia, haverá mais “caos” e mais “morte” no mundo. Para o líder norte-americano, “o Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas partilham algo em comum: ambos querem aniquilar completamente as democracias vizinhas”. Biden afirmou que o sentido da existência do Hamas – considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, mas não pela Rússia – é aniquilar Israel, enquanto Putin nega à Ucrânia o direito de existir como um Estado independente.

    “Não consideramos este tom aceitável em relação à Federação Russa e ao seu Presidente”, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, para quem a retórica de Biden não é própria de um político responsável. Relativamente às declarações de Washington sobre a necessidade de conter a Rússia, o porta-voz do Kremlin garantiu que essas tentativas foram e serão infrutíferas.

    Dmitri Peskov também negou que a Rússia esteja a perseguir deliberadamente cidadãos dos EUA, na sequência da detenção de uma jornalista russo-americana da Radio Free Europa/Radio Liberty (RFE/RL). “Na Rússia não há nenhuma campanha que persiga os cidadãos americanos”, garantiu Peskov, embora tenha reconhecido que “há cidadãos norte-americanos que violam as leis e contra os quais são tomadas medidas legais”.

  • Ministério da Defesa britânico partilha mapa da situação atual do conflito na Ucrânia

    O ministério da Defesa britânico partilhou no X (antigo Twitter) um mapa da situação atual na Ucrânia, esta sexta-feira, afirmando que a invasão “ilegal e sem provocação” continua.

    Numa outra publicação também desta sexta-feira, o ministério publicou o seu relatório diário desta guerra. Num dos pontos pode ler-se que a Ucrânia terá usado os mísseis táticos de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos pela primeira vez e atingiram as bases aéreas de Berdyansk e Luhansk. O ataque terá destruído nove helicópteros no primeiro local e outros cinco no segundo.

    O ministério britânico acredita que estas baixas “terão impacto na capacidade da Rússia tanto se defender, como conduzir mais atividade ofensiva neste eixo”.

  • Ataques em Kharkiv esta fizeram dois mortos e destruíram vários edifícios

    Esta quinta-feira, uma série de ataques à região de Kharkiv causaram a morte de duas pessoas e destruíram vários edifícios civis, segundo dá conta o jornal Guardian, a partir de informação partilhada pelo chefe da administração estatal regional de Kharkiv, Oleg Sinegubov no Telegram.

    As vítimas mortais são dois homens, de 57 e 69 anos, que morreram num bombardeamento à cidade de Vovchansk, onde também foram danificadas instalações para crianças e quatro edifícios residenciais.

    Um ataque com foguete a Kupyansk-Vuzloviy danificou edifícios, mas não fez feridos. Nas aldeias de Pidlyman e Pisky-Radkivski, os bombardeamentos atingiram casas privadas e quintas. Na cidade de Kharkiv um homem de 42 anos ficou ferido ao pisar um explosivo.

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