Fechamos agora este liveblog, onde que acompanhámos o impasse na revelação dos nomes das novas caras do Governo de Luís Montenegro, que ficaram a ser conhecidos ao final da noite desta quinta-feira.

Pode seguir as atualizações desta sexta-feira, dia em que os novos secretários de Estado tomam posse no Palácio Nacional da Ajuda, neste novo liveblog.

Segundo apurou o Observador, faltarão ainda dois secretários de Estado para completar o Governo de Luís Montenegro.

A demora está relacionada com isso mesmo: Marcelo Rebelo de Sousa terá dado tempo ao primeiro-ministro para fechar os convites.

O novo Governo vai reunir todos os seus membros num Conselho de Ministros informal que decorrerá no sábado em Óbidos, distrito de Leiria, foi hoje anunciado.

De acordo com o comunicado enviado às redações, este Conselho de Ministros informal vai decorrer no salão nobre da Câmara Municipal de Óbidos “com a participação de todos os membros do Governo”.

Além da reunião, com início previsto para as 09:30, está ainda agendada uma fotografia dos membros do Governo na Praça de Santa Maria.

Esta informação foi conhecida numa altura em que se aguarda a divulgação da lista dos secretários de Estado do XXIV Governo, após a primeira reunião semanal, que durou cerca de uma hora e meia, entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Momento de algum impasse. Em teoria, até atendendo àquilo que aconteceu com a divulgação dos ministros que vão compor o XXIV Governo Constitucional, seria de esperar que, terminada a reunião entre Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro, fossem conhecidos oficialmente os próximos secretários de Estado.

Praticamente uma hora depois de terminada a reunião, ainda não foi feita qualquer comunicação. Governo e Presidência da República não justificam oficialmente o aparente atraso.

Levantam-se duas hipóteses: ou houve nomes que foram de alguma forma vetados por Marcelo Rebelo de Sousa ou a lista de Luís Montenegro ainda não estava completa — hipótese que parece ter mais força.

Carlos Abreu Amorim vai ser secretário de Estado Adjunto de Pedro Duarte nos Assuntos Parlamentares. João Moura é apontado para a secretaria de Estado da Agricultura.

Pedro Dias, diretor executivo da Federação Portuguesa de Futebol, deve ser secretário de Estado com a pasta do Desporto (com destaque para a preparação do Mundial 2030).

Alexandre Homem Cristo deverá integrar o Ministério da Educação.

De acordo com o Diário de Notícias da Madeira, a atual eurodeputada Cláudia Monteiro de Aguiar será secretária de Estado das Pescas. José Cesário pode voltar a ser secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

A divulgação oficial estará por horas. Serão sensivelmente 40 secretários de Estado.

Acabou a reunião entre Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa, que durou cerca de 90 minutos.

“Foi uma boa reunião, falámos sobre muitos temas. Sobre a composição do Governo saber-se-á mais logo”, disse apenas o primeiro-ministro.

Todos devem contribuir para a estabilidade, incluindo PS e Chega, diz Santana Lopes. Autarcas da direita à esquerda exigem-no. Na corrida a Belém admite que António Costa possa avançar. E o próprio?

Ouça aqui as declarações de Pedro Santana Lopes no Direto ao Assunto da Rádio Observador

Pedro Santana Lopes: “É preciso todos tomarmos o xarope do bom senso”

Pedro Nuno Santos, líder da oposição, tem de decidir se consegue dialogar com a AD. Alexandre Borges reconhece condições económicas, ambientais e de defesa como nunca se colocaram nas últimas décadas.

Ouça aqui o Colunista do Dia.

Pedro Nuno Santos quer conversar ou colar a AD à direita?

Luís Montenegro já está no Palácio de Belém para a sua primeira audiência com Marcelo Rebelo de Sousa na qualidade de primeiro-ministro.

A lista dos futuros secretários de Estado será divulgada entretanto.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Conselhos sensatos de presidentes das câmaras de Matosinhos, Almada e Paredes chamam à atenção de Pedro Nuno Santos estabelecer pontes com AD. OE deve ser aprovado se for benéfico para o país.

Ouça aqui o Semáforo Político da Rádio Observador.

“Os autarcas do PS vão salvar o governo da AD”

Filipe Melo considera que Margarida Blasco perseguiu políticas quando esteve a dirigir a IGAI. Negrão elogia escolha para o Governo. O que se pode esperar do Governo nos primeiros 100 dias.

Ouça aqui o segundo episódio do novo programa da Tarde Política da Rádio Observador “Os Primeiros 100 dias de Governo”

Chega acusa nova MAI de atitude persecutória

O Chega vai pedir uma comissão de inquérito parlamentar ao caso das gémeas. André Ventura, em reação ao relatório do caso das gémeas, refere que “todos os intervenientes ou favoreceram ou cometeram irregularidades” e diz ser “risível” que Lacerda Sales atribua as culpas a uma secretária.

“O acesso à primeira consulta foi não cumprido as regras habituais do SNS, mas sim através de um pedido da secretaria de Estado da Saúde”, realça, frisando que “é risível o argumento de que uma secretária sozinha, por sua própria iniciativa ou vontade, fosse marcar uma consulta para umas gémeas que vivem do outro lado do mundo”.

O presidente do Chega prossegue para dizer que “o Infarmed mentiu” ao Parlamento ao ter dito que “todo o procedimento tinha sido normal e habitual”.

“É importante que o poder político não fique imune, independentemente das consequências que tal ato possa implicar”, realça, frisando que o Chega vai pedir uma comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas e por entender que é importante haver “escrutínio”.

André Ventura espera que a comissão de inquérito, que o Chega já tem deputados suficientes para pedir, parta do “consenso” do Parlamento e que “não seja necessário recorrer a uma comissão de inquérito potestativa”.

“Esta comissão de inquérito não é contra ninguém, não é contra nenhum dirigente, nenhum titular de órgão de soberania ou contra nenhum partido, é para apurar a verdade num caso tão importante”, destaca, propondo que esta comissão de inquérito “não se circunscreva ao conhecido caso das gémeas” e que avalie “se há casos parecidos em Portugal, noutras zonas do país, noutras áreas”.

O PPM/Açores garantiu hoje que o Governo Regional (PSD/CDS/PPM) está “empenhado em dialogar” e aberto a receber contributos de outros partidos nas propostas de Plano e Orçamento da Região para 2024.

“Para o PPM e para o Governo Regional é o momento de unir forças. Este governo está empenhado em dialogar, em receber contributos de todos os partidos, para que juntos possamos contribuir para construir um futuro próspero para os Açores”, afirmou a dirigente do PPM Sara Luís, em declarações aos jornalistas, em Ponta Delgada.

O BE/Açores admitiu hoje votar contra o Plano e Orçamento do Governo Regional para 2024, caso o documento apresentado pelo executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM seja idêntico ao anterior, que foi chumbado, levando à realização de eleições antecipadas.

“Não conhecemos a proposta que será apresentada. Tendo em conta que conhecemos a que foi rejeitada, se não for muito diferente, é natural que o nosso sentido de voto seja o mesmo”, afirmou o líder do BE/Açores, António Lima, em declarações aos jornalistas.

Contudo, acrescentou, “com toda a lealdade democrática”, o BE/Açores levou hoje as suas propostas ao presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro. “Como é habitual, nunca deixamos de fazer este trabalho, de apresentar propostas, de apresentar prioridades, sabendo que as prioridades do Governo têm sido outras”, salientou.

O presidente demissionário do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), o social-democrata Miguel Albuquerque, reiterou esta quinta-feira que já pediu para ser ouvido no processo que investiga suspeitas de corrupção no arquipélago, mas até agora não foi notificado.

“Eu pedi para ser ouvido no processo. Até agora ainda não me disseram para ser ouvido. Quando for, vou com certeza”, disse o governante, vincando que quer ser ouvido para “esclarecer as coisas”.

Miguel Albuquerque, que falava à margem de uma visita à Direção Regional dos Transportes Terrestres, no Funchal, explicou, por outro lado, que mantém a imunidade por inerência das funções que desempenha.

Paulo Rangel considera que a secretaria de Estado dos Assuntos Europeus, que está de regresso à sua tutela, “nunca deveria ter saído” dos Negócios Estrangeiros.

“Sim, é público”, respondeu Rangel à questão sobre o regresso desta pasta ao Ministério. “Aliás, de onde nunca deveria ter saído. Foi uma experiência que julgo, enfim, foi apenas uma experiência limitada no tempo.”

A nova orgânica do Governo. Juventude separada do Desporto, fundos concentrados, Europa no MNE e transportes urbanos em superministério

As declarações foram feitas em Bruxelas, onde o ministro está no 75.º aniversário da NATO. Na primeira vez em que representou Portugal num evento da aliança do Atlântico, Rangel diz que teve oportunidade para vários encontros com governantes europeus e também dos EUA.

“Tivemos reuniões muito relevantes e importantes com o secretário de Estado Blinken, uma reunião curta mas diria cheia de substância quanto à preparação da cimeira”, revela. “Os EUA vão ser parceiro em qualquer circunstância”, declarou.

Também esteve com David Cameron, ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido. “Tivemos ontem e hoje reuniões relativamente longas para o que é habitual nesta cimeira. Para nós, nesta política externa, o Reino Unido será sempre prioridade.”

O líder da bancada parlamentar do PSD nos Açores, João Bruto da Costa, disse esta quinta-feira esperar que o Governo Regional (PSD/CDS/PPM) dê continuidade às políticas do anterior mandato no Orçamento da Região para 2024.

“Queríamos sobretudo exortar o Governo Regional a cumprir aquilo com que se comprometeu com os açorianos, não só nas últimas eleições, mas que já vinha sendo um compromisso com este Plano e Orçamento para 2024, desde logo nas principais medidas, que foram também sufragadas maioritariamente pelos açorianos como boas políticas”, afirmou, em declarações aos jornalistas.