Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog vai ser agora arquivado, mas já abrimos um novo para acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia durante o dia desta quarta-feira. Pode saber tudo aqui.

  • Madrid retira insígnia da Chave de Ouro a Vladimir Putin (com o voto contra do VOX)

    Madrid retirou a Chave de Ouro a Putin. Todos os partidos votaram a favor, à exceção do VOX, que chama “tirano comunista” ao Presidente russo, mas defende que insígnia foi dada “ao povo russo”.

    Madrid retira insígnia da Chave de Ouro a Vladimir Putin (com o voto contra do VOX)

  • Ponto da situação. O que aconteceu durante a noite?

    Nas últimas horas, foram vários os acontecimentos que marcaram o conflito na Ucrânia. Este é o ponto da situação:

    • O Reino Unido disse hoje que é “quase certo que a ofensiva russa falhou o seu objetivo de cercar Kiev”. De acordo com a mais recente atualização do Ministério da Defesa britânico sobre a guerra na Ucrânia, “a redução da atividade” russa na zona de Kiev pode “indicar a aceitação por parte da Rússia de que perdeu a iniciativa nessa região”. O Ministério da Defesa considera ser “altamente provável” que a Rússia desloque o seu poderio militar de Kiev para as regiões de Donetks e Luhanks.
    • Depois de alguns oficiais norte-americanos terem recusado acreditar na retirar de tropas russas de Kiev, o Pentágono afirmou esta noite que os movimentos do exército da Rússia registados na região se tratam de um “reposicionamento” e não de uma “retirada”.
    • Volodymyr Zelensky apontou “sinais positivos” nas negociações com a Rússia, mas sublinhou que não existem razões “para confiar nas palavras de representantes de um Estado que continua a destruir a Ucrânia”, sublinhando que o país não é ingénuo. “O inimigo ainda está no nosso território”, declarou o presidente ucraniano.
    • O governo ucraniano denunciou “inúmeros casos” de violação de mulheres por soldados russos. A denúncia foi feita pelo ministro do Interior ucraniano, que disse numa reunião em Bruxelas que a Ucrânia tem provas dos crimes.
    • Os Estados Unidos da América estão a preparar novas sanções dirigidas às redes de fornecimento da indústria militar russa, revelou o vice-secretário do Tesouro, Adewale Adeyemo. As sanções fazem parte de um esforço contínuo para pressionar a economia russa.
    • Membros do Comité de Relações Internacionais do Senado norte-americano apelaram ao executivo de Joe Biden para que faça pressão para que a Rússia seja retirada do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, lembrando as mortes e a destruição de casas, hospitais e escolas na Ucrânia na sequência do conflito.

  • 70 profissionais de saúde e doentes de hospital em Mariupol deportados à força para a Rússia

    As autoridades de Mariupol divulgaram que 70 profissionais de saúde e doentes internados numa das maternidades de Mariupol foram deportados à força para a Rússia, escreveu Olga Tokariuk no Twitter.

    De acordo com a jornalista independente, desde o início do conflito, foram deportados mais de 20 mil habitantes de Mariupol para campos na Rússia.

  • Reino Unido vai organizar conferência de aliados para mobilizar armas

    O Reino Unido vai organizar uma conferência de aliados doadores para mobilizar ajuda com o objetivo de travar a Rússia numa “ocupação ilegal” e insiste em esforços para fornecer armas à Ucrânia.

    Reino Unido vai organizar conferência de aliados para mobilizar armas

  • Dinamarca pronta para enviar 800 soldados para NATO nos países bálticos

    A Dinamarca está pronta para “colocar mais” no que toca à presença e intervenção de ajuda dinamarquesa na crise ucraniana e, por isso, propôs enviar um batalhão de cerca de 800 soldados.

    Dinamarca pronta para enviar 800 soldados para NATO nos países bálticos

  • Concerto solidário em Birmingham angaria mais de 11 milhões de libras para a Ucrânia

    O concerto solidário organizado esta noite na Resorts World Arena, em Birmingham, no Reino Unido, permitiu angariar 11,3 milhões de libras (13,35 milhões de euros) que serão usados pelas instituições de caridade britânicas para ajudar a Ucrânia.

    O espetáculo, Concerto For Ukraine, contou com a participação de vários artistas britânicos e internacionais, como Snow Patrol, Ed Sheeran ou Camila Cabello.

    A cantora ucraniana Jamala, que venceu a Eurovisão em 2016, também atuou em Birmingham.

  • Rússia retalia sanções diplomáticas de países europeus: "Responderemos a todos"

    A Rússia anunciou que congelou as contas da embaixada da Polónia em Moscovo e prometeu que irá responder à expulsão de diplomatas russos na Bélgica, Irlanda, Países Baixos e República Checa.

    Rússia retalia sanções diplomáticas de países europeus: “Responderemos a todos”

  • EUA preparam novas sanções dirigidas às redes de fornecimento do exército russo

    Os Estados Unidos da América estão a preparar novas sanções dirigidas às redes de fornecimento da indústria militar russa, revelou o vice-secretário do Tesouro, Adewale Adeyemo.

    Estas sanções fazem parte de um esforço contínuo para pressionar a economia russa. Serão reveladas em coordenação com os aliados dos Estados Unidos no ocidente, refere o The New York Times.

  • Ministro da Cultura da Ucrânia pede a UNESCO que mude próxima sessão de Kazan para Lviv

    O ministro da Cultura e da Informação ucraniano pediu à UNESCO que transfira a próxima sessão de Kazan, na Rússia, para Lviv, na Ucrânia.

    “A Federação Russa, que cinicamente oblitera tudo na sua frente com as próprias mãos, não pode ser organizador e participante na UNESCO”, escreveu Tkachenko Olekandr no Twitter.

    A 45.ª sessão do Comité do Património da Humanidade da UNESCO está marcada para os dias 19 a 30 de junho, em Kazan, na Rússia. O comité é atualmente presidido pelo russo Alexander Kuznetsov.

  • Afinal, ministro da Defesa russo estará escondido num bunker protegido contra ataques nucleares

    Após rumores de um ataque cardíaco após um súbito desaparecimento de 14 dias, é possível que Sergei Shoigu esteja escondido num bunker protegido contra ataques nucleares nos montes Urais.

    Afinal, ministro da Defesa russo estará escondido num bunker protegido contra ataques nucleares

  • EUA acusam Putin de criar uma "crise alimentar global"

    A vice-secretária de Estado norte-americana Wendy Sherman disse hoje que a guerra criou uma escassez de alimentos na Ucrânia, com os efeitos da “crise alimentar” a serem sentidos em todo o mundo.

    “Enquanto Putin continuar com a sua guerra, enquanto as forças russas continuarem a bombardear as cidades ucranianas e a bloquear corredores humanitários, esta crise humanitária só vai piorar”, disse Wendy Sherman, que é citada pela CNN Internacional.

    Putin começou esta guerra. Ele criou esta crise alimentar global e é ele quem pode pará-la”, declarou.

    A vice-secretária de Estado norte-americana estimou também que cerca de 13 milhões de pessoas em todo o mundo podem ficar em situação de “insegurança alimentar” como resultado da invasão da Ucrânia pela Rússia.

  • Bombardeamento em Mariupol provocaram centenas de mortes, diz Nações Unidas

    Centenas de civis terão morrido desde que a cidade de Mariupol começou a ser bombardeada, há quatro semanas, disse à Reuters a diretora da missão de monitorização dos direitos humanos na Ucrânia das Nações Unidas.

    Matilda Bogner disse que as Nações Unidas não têm ainda uma estimativa mais precisa, mas que a organização está a trabalhar na recolha de mais informação.

    As declarações da responsável surgem um dia depois de o gabinete do autarca da cidade, Vadym Boichenko, ter revelado que o cerco à cidade, que começou há um mês, provocou quase cinco mil vítimas mortais, incluindo 210 crianças.

    A autarquia informou ainda que cerca de 90% dos edifícios foram danificados e 40% foram destruídos, incluindo hospitais, escolas, jardins de infância e fábricas.

  • Moscovo "falhou o objetivo de cercar Kiev", diz Reino Unido

    O Reino Unido diz que é “quase certo que a ofensiva russa falhou o seu objetivo de cercar Kiev”.

    De acordo com a mais recente atualização do Ministério da Defesa britânico, “os comunicados russos sobre a redução da atividade na zona de Kiev e a informação que indica a retirada de algumas unidades russas dessas áreas, podem indicar a aceitação por parte da Rússia de que perdeu a iniciativa nessa região”.

    O Ministério da Defesa considera que é “é altamente provável que a Rússia procure deslocar poder de combate do Norte para a ofensiva nas regiões de Donetsk e Luhanks no este”.

  • EUA investigam suspeitas de envenenamento de Abramovich

    A Casa Branca está a investigar as suspeitas de que o magnata russo Abramovich tenha sido envenenado durante as negociações da paz entre a Rússia e a Ucrânia, anuncia a Sky News.

    Três homens, incluindo Abramovich, terão sofrido sintomas de envenenamento depois de estarem em Kiev no início de março.

    Roman Abramovich e negociadores ucranianos terão tido sintomas de envenenamento após reunião em Kiev no início de março

    Moscovo rejeita as suspeitas de que o magnata tenha sido envenenado, dizendo que as alegações fazem parte de uma “guerra de informação”.

  • Zaporíjia acusa Rússia de bloquear corredores humanitários

    O governador Oleksandr Starukh denunciou hoje que os corredores humanitários pré-acordados de Energodar e Berdyansk para Zaporíjia foram bloqueados pela Rússia, avança o jornal Kyiv Independent na rede social Twitter.

    A Ucrânia tinha hoje anunciado que seria retomada a retirada de civis através de três corredores humanitários, um deles de Mariupol, passando por Berdyansk, até Zaporíjia.

    Anunciados três corredores humanitários para retirada de civis

  • Ucrânia denuncia à UE "inúmeros casos" de violação de mulheres

    O governo ucraniano informou a União Europeia da existência de “inúmeros casos” de violação de mulheres por soldados russos na sequência da invasão da Ucrânia.

    A denúncia foi feita pelo ministro do Interior ucraniano, Denis Monastirsky, que disse numa reunião extraordinária de ministros do Interior em Bruxelas que a Ucrânia tem provas das violações.

    “As violações, como vimos também noutras guerras, parecem ser mais ou menos incentivadas pelos russos”, afirma a comissária europeia dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, segundo a agência EFE.

    Por sua vez, a eurodeputada irlandesa Frances Fitzgerald lamenta os abusos e pede aos Estados-membros para documentarem as queixas para que sejam apresentadas no Tribunal Internacional de Justiça.

  • Moscovo insiste que a Europa vai ter de pagar gás russo em rublos

    Em retaliação pelas sanções europeias adotadas contra a Rússia, Putin anunciou na semana passada que a Rússia só aceitaria rublos no pagamento das entregas de gás à União Europeia.

    Moscovo insiste que a Europa vai ter de pagar gás russo em rublos

  • EUA afirmam que movimentações das forças russas são "reposicionamento" e não "retirada"

    Depois de um oficial norte-americano ter recusado acreditar na retirada de tropas russas de Kiev, o Pentágono vem afirmar que os movimentos se tratam de um “reposicionamento” e não de uma “retirada da guerra”, segundo a AFP.

    “Devemos estar preparados para observar uma enorme ofensiva contra outras áreas da Ucrânia”, alerta o porta-voz do Pentágono, John Kirby, que acredita que as forças russas se estão a deslocar para o norte da Ucrânia.

  • Zelensky aponta para "sinais positivos" nas negociações com a Rússia, mas diz que Ucrânia não é "ingénua"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apontou hoje para “sinais positivos” durante as negociações com a Rússia, mas sublinhou que a delegação ucraniana não é “ingénua”. “Claro que não vemos razão para confiar nas palavras de certos representantes de um Estado que continua a lutar pela nossa destruição.”

    Num discurso ao país partilhado nas redes sociais, o Presidente ucraniano sublinhou que “vê todos os riscos” das negociações, que não “abafam o som dos mísseis russos”.

    Zelensky vê “sinais positivos” nas negociações, mas diz que Ucrânia não é “ingénua”: “O inimigo ainda está no nosso território”

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