A Dinamarca anunciou terça-feira que vai colocar um batalhão de 800 soldados à disposição da NATO, para um possível reforço nos países bálticos, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

O país nórdico já enviou cerca de 200 soldados e aviões de combate para a Estónia e para a Lituânia, bem como uma fragata para o leste do Mar Báltico.

“Já lá temos uma presença significativa, mas estamos prontos para colocar mais”, disse em conferência de imprensa a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

“Por isso, o governo vai propor enviar um batalhão de cerca de 800 [soldados] para os países bálticos”, anunciou a propósito desta intervenção de ajuda dinamarquesa na crise ucraniana.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Este batalhão já tinha sido colocado em sobreaviso para a possibilidade de poder ser enviado, em caso de necessidade.

Para tal, a NATO deve formalizar junto da Dinamarca o pedido de envio dos soldados para o terreno, informou a chefe do governo.

Mette Frederiksen deve viajar quarta e quinta-feira para a Estónia, Letónia e Lituânia, com os líderes partidários dinamarqueses, de forma a visitar as tropas dinamarquesas.

Este anúncio ocorreu depois de o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ter discursado esta terça-feira no parlamento dinamarquês, onde agradeceu a ajuda de Copenhaga.

A Dinamarca, como muitos outros países europeus, enviou armas para apoiar a Ucrânia.

A Dinamarca anunciou no início de março a pretensão em aderir por referendo à política de defesa da União Europeia, da qual estava afastada há três décadas, bem como um significativo reforço em termos militares.