O ministério da Saúde avançou hoje que já foram enviadas cerca de 850 SMS a utentes que serão vacinados contra a Covid-19 nos centros de saúde, tendo recebido já 370 confirmações de agendamento para a toma da vacina.

Até ao momento, já foram enviadas cerca de 850 SMS e confirmados cerca de 370 agendamentos” para a fase de vacinação dos idosos com 80 ou mais anos e de pessoas entre os 50 e os 79 anos e com comorbilidades, que arranca na quarta-feira em Lisboa e que prossegue na quinta-feira na região Norte, adiantou o Ministério à agência Lusa.

Segundo a mesma fonte, o processo de convocatória e agendamento dos utentes para a vacinação é feito preferencialmente através deste tipo de mensagens telefónicas.

O primeiro-ministro português reuniu-se hoje com o presidente executivo da multinacional farmacêutica Astrazeneca, tendo recebido garantias de reforço da capacidade de produção de vacinas contra a Covid-19 para cumprir o calendário de entregas na União Europeia.

Tive hoje uma reunião, por VTC [videoconferência], com Pascal Soriot, CEO mundial da Astrazeneca, que reiterou o compromisso em reforçar a sua capacidade de produção na Europa, de modo a cumprir o calendário de entregas de vacinas para a União Europeia”, escreveu António Costa na sua conta pessoal na rede social Twitter.

I had a VTC meeting today with Pascal Soriot, @AstraZeneca global CEO, who reiterated the commitment to strengthen production capacity in Europe to meet the EU's delivery schedule for vaccines.
Each day of delay in the vaccination process is a day lost and lives put at risk. pic.twitter.com/cAjc0IH6nc

— António Costa (@antoniocostapm) February 2, 2021

“Cada dia de atraso no processo vacinação é um dia perdido e são vidas que se colocam em risco. A AstraZeneca vai fornecer à União Europeia nove milhões de doses adicionais da sua vacina anti-Covid”, assinala o primeiro-ministro de Portugal, país que atualmente preside ao Conselho da União Europeia.

Na sua mensagem, o líder do executivo português refere que continua “a trabalhar em conjunto com a Comissão Europeia, neste que é mais um passo na longa maratona”.

Os Estados-membros da União Europeia (UE) devem “organizar sanções” sobre as pessoas que desrespeitem a estratégia da vacinação contra a Covid-19, defendeu hoje o comissário europeu da Justiça, Didier Reynders, numa audição na Assembleia da República.

É possível surgirem sanções relativamente às pessoas que não respeitem a estratégia e o calendário organizado pelas diferentes entidades do Estado-membro relativamente aos grupos prioritários”, afirmou Didier Reynders, respondendo assim ao deputado do Chega, André Ventura.

O comissário lembrou que “a estratégia de vacinação é da competência dos Estados-membros”, pelo que cabe aos 27 países do bloco comunitário “organizar as sanções”, demarcando assim a União Europeia desse processo, lembrando, contudo, que “o mesmo terá acontecido noutros Estados-membros”, sem precisar.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, anunciou hoje o prolongamento até 2 de março da maioria das medidas restritivas para travar a propagação da Covid-19 atualmente em vigor nos Países Baixos.

No entanto, Rutte confirmou a reabertura das escolas primárias e das creches a partir de 8 deste mês, bem como a possibilidade, a partir de 10 de fevereiro, de se vender a partir das chamadas lojas não essenciais, fechadas desde 15 de dezembro.

O prolongamento das medidas foi decidido no mesmo dia em que o Instituto de Saúde Pública holandês indicou que as novas infeções pelo novo coronavírus desceram 20% na semana passada, embora as variantes mais transmissíveis sejam já responsáveis por dois terços dos casos.

Os aviões da Força Aérea Alemã (Luftwaffe) aterram amanhã no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A hora prevista da chegada é entre as 13h00 e as 13h30.

O Airbus A400 e o Airbus A310 chegam a Portugal com uma equipa de 26 profissionais de saúde da Alemanha, bem como equipamento médico, de maneira a avaliar a pressão do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no combate à pandemia.

O chefe da equipa médica militar alemã, Ulrich Baumgärtner, que viaja esta quarta-feira para Lisboa com profissionais e material clínico, espera ajudar a “aliviar” a sobrecarga do sistema de saúde português.

Em declarações à agência Lusa, o médico que vai estar à frente da missão que junta 26 profissionais de saúde, revelou que a equipa de profissionais de saúde militares, com competências ao nível da Medicina Intensiva, vai centrar-se principalmente num hospital de Lisboa, garantindo que também pode vir a ser dado apoio a outros do país.

“Sabemos que o sistema de saúde em Portugal está, por vezes, muito sobrecarregado. O quadro de funcionários dos hospitais e principalmente das unidades de cuidados intensivos atingiu o limite. Queremos apoiá-los com a nossa equipa, mas também com material clínico, para, pelo menos, aliviar a situação”, sublinhou.

Já era certo que as férias do Carnaval iam desaparecer e que as férias da Páscoa seriam reduzidas. O que faltava clarificar era em que datas é que as escolas iriam interromper as aulas no final do 2.º período, informação enviada esta terça-feira aos agrupamentos de escolas pelo Ministério da Educação.

Assim, as férias da Páscoa terão quatro dias, com início a 29 de março e fim a 1 de abril. Na prática, uma vez que sexta-feira santa, 2 de abril, é feriado, as escolas estarão encerradas durante a semana inteira. As férias do Carnaval, como tinha sido anunciado, desaparecem e a 12 de fevereiro serão conhecidas as novas data de provas e exames nacionais.

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Férias da Páscoa vão ter uma semana, com início a 29 de março. Datas de exames serão conhecidas a 12 de fevereiro

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, reafirmou hoje que os políticos com funções decisórias devem ser vacinados contra a Covid-19, já tendo ele próprio recebido a primeira dose da vacina.

“Quem está na linha da frente, quem tem de tomar decisões e tem situações de grande responsabilidade, acho que deve estar protegido, no sentido de manter o funcionamento das instituições”, disse Miguel Albuquerque, à margem de uma visita à empresa Maurílio Caires Informática, no Funchal.

A Região Autónoma da Madeira iniciou hoje a vacinação de entidades com cargos de decisão política, no âmbito da primeira fase do processo, nomeadamente do chefe do executivo, Miguel Albuquerque, o representante da República, Ireneu Barreto, o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, a presidente do Serviço de Saúde da região (Sesaram), Rafaela Fernandes, e o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, José Dias.

O Ministério da Saúde espanhol comunicou 29.064 novos casos e notificou 724 mortes nas últimas 24 horas.

É o maior número de mortes desde o dia 08 de abril, quando foram registadas 774 mortes. Quanto ao número de novos casos, houve uma subida face ao número do dia de ontem (25867).

No total, 2.851.869 pessoas já foram contagiadas pelo novo coronavírus e 59.805 morreram.

Itália registou 9.660 casos do novo coronavírus e 499 mortes atribuídas a Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo a taxa de positividade (percentagem de positivos nos testes realizados) descido para 3,9%, indicou hoje o Ministério da Saúde.

Segundo a mesma fonte, o número de casos aumentou (mais 1.735 infetados) em relação ao dia anterior, mas está em linha com o aumento dos testes efetuados (mais 100.000).

Com os dados de hoje o número de mortos em Itália desde o início da pandemia sobe para os 89.344.

O país conta com 437.765 casos ativos do novo coronavírus, estando hospitalizadas 20.317 pessoas, 2.214 das quais nos cuidados intensivos.

O Reino Unido registou 1.449 mortes e 16.840 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, mostram dados atualizados hoje pelo Governo britânico, que enfrenta “novos desafios” devido às novas variantes do coronavírus.

Na segunda-feira tinham sido notificadas 406 mortes, um valor mais baixo que pode ser atribuído ao fim-de-semana quando o processamento de dados é mais lento, e 18.607 casos de contágio.

O total desde o início da pandemia passou assim para 108.013 mortes confirmadas e 3.852.623 casos identificados no país. Os dados dos últimos sete dias mantêm uma tendência de descida do número de infeções, de mortes e de hospitalizações.

O Reino Unido é um dos países mais afetados pela pandemia covid-19, tendo o maior número de mortes na Europa e o quinto a nível mundial, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e México.

Uma nova mutação na chamada “variante britânica” do coronavírus foi detetada pelas autoridades sanitárias do Reino Unido, revelou hoje um organismo de saúde inglês, e os especialistas temem que a mesma reduza a eficácia das atuais vacinas.

Depois de analisarem 214.159 amostras da variante detetada no Reino Unido, conhecida tecnicamente como B117, os investigadores do Public Health England (PHE) encontraram 11 casos da mutação E484K, que também se encontra nas variantes brasileira (B1128) e sul-africana (B1351).

Confrontado com estes dados, Julian Tang, virólogo da universidade de Leicester (centro de Inglaterra), disse que se trata de uma descoberta “preocupante”, ainda que “não seja de todo surpreendente”, já que é normal que os vírus sofram mutações.

Tang instou a população a respeitar as restrições vigentes para travar a pandemia, uma vez que “os vírus não apenas se propagam, como também evoluem” para se adaptarem ao meio envolvente.

Outros dados relevantes a reter da evolução da pandemia da Covid-19 em Portugal:

• Desde 29 de dezembro que o número de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos em Portugal não baixava tanto em 24h. A variação, das 0h de segunda-feira para as 0h de esta terça-feira, foi de -13. Neste mês de janeiro, a redução mais significativa tinha sido de -3 internados em UCI em 24h
• Depois de cinco dias consecutivos com aumento de ocupação das unidades de cuidados intensivos em períodos de 24 horas, neste dia houve uma inflexão. Mas a ocupação mantém-se acima dos 850 pacientes em UCI, um número que mantém uma pressão muito elevada no SNS e na capacidade de resposta hospitalar
• O número de internados em unidades de enfermeraria também desce em contraponto com a subida nos dias anteriores — neste caso, nos quatro dias anteriores. Há menos 94 doentes hospitalizados em Portugal do que 24 horas antes, entre novas entradas e saídas de unidades hospitalares, mas não é (nem remotamente) suficiente para evitar a sobrelotação em hospitais atingida nas últimas semanas
• O número de mortes continua em valores muito elevados face ao período pré-terceira vaga: este é o 11º dia consecutivo em que se reportam em Portugal mais de 250 mortes em 24 horas (foram 260)
• Há praticamente um mês — desde 5 de janeiro — que não havia tão poucos casos (nesse dia foram 4.956). Este é também o segundo dia consecutivo na ordem dos 5.500 casos, quando há uma semana, no mesmo dia, foram reportados 10.765 novas infeções

Neste momento, existem 166.888 casos ativos de infeção com o novo coronavírus em Portugal — ou seja, excluindo pessoas que não resistiram (já há registo de mais de 13 mil mortes) e que recuperaram da infeção (mais de 550 mil), há 166.888 pessoas clinicamente dadas como estando neste momento infetadas no país.

Nas 24 horas anteriores, o número de casos ativos tinha registado uma diminuição, com menos 2.443 pessoas dadas como estando clinicamente infetadas face às reportadas à mesma hora do dia anterior. A diminuição das últimas 24h, porém, é quase cinco vezes superior: há menos 12.292 casos ativos no país.

No boletim divulgado esta terça-feira pela DGS, com dados referentes a uma recolha feita ao longo das últimas 24 horas, há registo de mais de 17 mil pessoas dadas como clinicamente recuperadas da infeção. No total, são 17.572.

Nas 24 horas anteriores, as autoridades de saúde tinham dado como recuperadas da infeção com o novo coronavírus 7.973 pessoas — menos de metade.

Ao todo, já recuperaram da infeção desde o início da pandemia 551.956 pessoas.

Com as 260 novas mortes de pessoas infetadas com o novo coronavírus em Portugal nas últimas horas, o país ultrapassou os 13 milhares de vítimas mortais desde a chegada da pandemia.

Desde março, já morreram 13.017 pessoas infetadas com o vírus causador da doença Covid-19 em território português.

O número de infeções detetadas pelas autoridades de saúde (com teste positivo) é 731.861.