O secretário-geral do PCP criticou esta terça-feira o atraso do Governo por não ter posto ainda em prática “medidas e financiamentos” previstos no Orçamento do Estado de 2021 para dar “acelerar respostas” à crise criada pela pandemia.

Quando há um défice de execução, alguma coisa se torna incompreensível”, afirmou Jerónimo de Sousa numa conferência de imprensa, na sede do partido, em Lisboa, sobre a situação na saúde e em que criticou também a baixa execução orçamental de 2020 — verbas previstas que não foram gastas.

Para o líder comunista, “o Governo deveria ser mais audacioso na concretização das medidas previstas e verbas alocadas para, em tempos de emergência, pelo menos, criar condições para a melhoria do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na resposta a este problema epidémico”.

O “combate sem tréguas à pandemia”, insistiu, centrado no apoio sanitário e reforço do SNS, passa pela contratação de mais profissionais de saúde, melhorar as condições de internamento e cuidados intensivos e a “mobilização” de pessoal e meios com o “recrutamento dos 500 profissionais em falta”.

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