Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para passarmos a atualizar as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste outro link.

    Blinken avisa China para “consequências” de fornecer material à Rússia

  • Presidente russo diz que candidaturas para adotar crianças nos territórios anexados estão a aumentar

    Putin disse que há mais famílias a sonhar adotar crianças ucranianas, após relatório norte-americano que acusa Moscovo de manter menores em campos de reeducação e de os integrar no sistema de adoção.

    Presidente russo diz que candidaturas para adotar crianças nos territórios anexados estão a aumentar

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O Presidente ucraniano voltou a afastar a hipótese de ceder território à Rússia como parte de um acordo de paz e disse não ser possível negociar com o líder russo. Já o chefe do Estado-Maior dos EUA afirmou que a guerra deverá acabar à mesa de negociações. As últimas horas ficaram marcadas por ataques na região de Kharkiv.

    • Os Estados Unidos e os parceiros do G7 estão a preparar um pacote de sanções contra a Rússia que deverá ser anunciado perto do aniversário da invasão da Ucrânia, sugeriu a vice-secretária de Estado norte-americana, Victoria Nuland, numa breve declaração aos jornalistas.

    • Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, afirmou que a Rússia “mudou de táticas” nos ataques aéreos e está a usar balões e falsos mísseis para enganar os sistemas de defesa.

    • PCP diz que o anúncio da condecoração do Presidente da Ucrânia deve ser “recebida com indignação”, dizendo que Zelensky “personifica um poder xenófobo, belicista e antidemocrático”.

    • As autoridades norte-americanos intercetaram caças e bombardeios russos que viajavam perto do Alasca, avançou a CNN. Trata-se do segundo episódio no espaço de apenas dois dias.

    • A União Europeia desistiu dos planos para aplicar sanções ao setor nuclear russo ou aos seus representantes no próximo pacote de sanções, avançou o Politico, citando três diplomatas.

    • Para assinalar um ano de guerra na Ucrânia, as Nações Unidas receberão na próxima semana em Nova Iorque vítimas do conflito e votarão um novo projeto de resolução que pede uma “paz justa”, avançaram fontes oficiais.

    • A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou que um novo ataque aéreo atingiu instalações usadas para distribuir assistência humanitária na Ucrânia, lamentando que as infraestruturas civis continuem a não ser poupadas no conflito.

    • A Rússia apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que investigue as explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que descreveu como um “ato de terrorismo” levado a cabo pelas “Forças Armadas dos EUA e cúmplices norueguês”.

    • O Parlamento da Eslováquia aprovou uma resolução na qual condena a invasão russa da Ucrânia e reconhece a Rússia como um Estado promotor do terrorismo, noticiou o jornal Ukrainska Pravda.

    • A Rússia e a Ucrânia realizaram uma nova troca de prisioneiros de guerra, na qual foram libertados 202 indivíduos.

  • Guerra na Ucrânia vai acabar com negociações

    O chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos considera que a guerra na Ucrânia vai acabar à mesa de negociações. Em entrevista ao Financial Times, citada pelo Kyiv Independent, o general Mark Milley disse que será quase impossível para a Rússia atingir os seus objetivos políticos através de meios militares.

    “É improvável que a Rússia vá dominar a Ucrânia. Simplesmente não vai acontecer”, afirmou. Por outro lado, aponta que será muito difícil para as forças ucranianas expulsarem os russos completamente do território.

  • Controlar a linha da frente, preparar para escalada no conflito e libertar território: as prioridades da Ucrânia

    O Presidente Volodymyr Zelensky definiu as três prioridades da Ucrânia para um futuro próximo. No habitual discurso diário, o chefe de Estado sublinhou a importância de manter a linha da frente de guerra sob controlo, preparar para uma escalada do conflito devido às ações do “inimigo” e seguir em frente na libertação do território.

    Na habitual mensagem, Zelensky lembrou que as autoridades continuam o trabalho para libertar os prisioneiros de guerra detidos pelos russos. Esta quinta-feira Kiev recuperou 101 ucranianos, dos quais 93 colaboraram na defesa da cidade de Mariupol, que em maio foi tomada pelas forças russas.

    Esta quinta-feira, o líder ucraniano voltou a afastar a hipótese de o país ceder território à Rússia como parte de um acordo de paz. Numa entrevista à BBC, Zelensky disse que os russos iriam “continuar a voltar”.

    Zelensky afasta cedência de território e diz não ser possível negociar com o Presidente russo: “Diálogo com Putin? Não há confiança”

  • Macron considera que chegou o tempo da reaproximação com a China

    A França considerou hoje que “o tempo da reaproximação” com a China chegou, para convencer Pequim a “contribuir” para a paz na Ucrânia, depois de um arrefecimento ligado, entre outros, à pandemia do novo coronavírus.

    No fim de dois dias de conversações em Paris com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, o Eliseu (palácio da Presidência da República Francesa) confirmou que “está em preparação” uma visita do presidente francês, Emmanuel Macron, à China “no primeiro trimestre”.

    “É verdadeiramente o tempo da reaproximação com as autoridades chinesas”, segundo fonte presidencial, apontando que se pretende “dar um impulso” a projetos bilaterais e ao diálogo sobre os desafios mundiais, como a situação na Ucrânia ou a crise climática.

  • EUA e G7 deverão anunciar pacote de sanções contra a Rússia no aniversário da guerra

    Os Estados Unidos e os parceiros do G7 estão a preparar um pacote de sanções contra a Rússia que deverá ser anunciado perto do aniversário da invasão da Ucrânia, sugeriu a vice-secretária de Estado norte-americana, Victoria Nuland, numa breve declaração aos jornalistas.

    “Penso que mais perto do dia 24 vão ver um novo pacote de sanções tanto dos Estados Unidos e todos os nossos parceiros do G7. Estas sanções vão expandir e aprofundar as restrições impostas anteriormente em certas categorias”, afirmou, citada pela Ukrainska Pravda.

  • Governador ucraniano denuncia ataques em Kharkiv

    A região de Kharkiv foi alvo de ataques russos nas últimas horas, denunciou o governador regional, Oleh Syniehubov. Segundo o Kyiv Independent, não há para já registo de feridos.

  • Rússia "mudou de táticas" e usa balões e falsos mísseis para enganar as defesas aéreas

    O som dos alarmes aéreos pela Ucrânia tornou-se um hábito nos quase doze meses de guerra, um aviso perante a eminência de uma nova vaga de ataques russos. Na quarta-feira, porém, as sirenes foram ativadas não pela presença de mísseis ou drones, mas perante o aparecimento de balões russos no território ucraniano.

    As autoridades estão a avaliar o significado militar deste avistamento, o terceiro nesta semana, a que se seguiu uma nova onda de ataques já na madrugada de quinta-feira, que atingiu infraestruturas críticas e provocou pelo menos uma morte. Kiev considera que o uso destes equipamentos, aliado ao uso de falsos mísseis sem ogivas explosivas, representa uma “mudança de tática” russa nos ataques aéreos com o objetivo de iludir as defesas ucranianas.

    “Querem sobrecarregar o nosso sistema de defesa antiaéreo para ter mais oportunidades para atingir infraestruturas”, revelou Mykhailo Podolyak, um dos conselheiros do Presidente Volodymyr Zelensky, em entrevista à Associated Press (AP). Garantiu, no entanto, que as defesas aéreas ucranianas estão a adaptar-se à nova situação.

  • PCP critica condecoração a Zelensky. Presidente da Ucrânia “personifica poder xenófobo, belicista e antidemocrático”

    PCP diz que o anúncio da condecoração do Presidente da Ucrânia deve ser “recebida com indignação”, dizendo que Zelensky “personifica um poder xenófobo, belicista e antidemocrático”.

    PCP critica condecoração a Zelensky. Presidente da Ucrânia “personifica poder xenófobo, belicista e antidemocrático”

  • Caças russos intercetados no Alasca pela segunda vez numa semana

    As autoridades norte-americanos intercetaram caças e bombardeios russos que viajavam perto do Alasca, avançou a CNN. Trata-se do segundo episódio no espaço de apenas dois dias.

    As aeronaves russas permaneceram no espaço aéreo internacional sem entrar no território norte-americano ou canadiano.

  • UE desiste de aplicar sanções ao setor nuclear russo

    A União Europeia desistiu dos planos para aplicar sanções ao setor nuclear russo ou aos seus representantes no próximo pacote de sanções, avançou o Politico, citando três diplomatas.

    “Infelizmente o setor nuclear não está incluído na proposta”, revelou uma das fontes.

    Na quarta-feira a Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, declarou que a UE vai propor sanções que visam, pela primeira vez, entidades económicas iranianas que beneficiam a Rússia na invasão da Ucrânia. As novas medidas também deverão afetar as exportações de componentes eletrónicos que são utilizados em sistemas russos — desde drones, helicópteros ou mísseis — e vão penalizar Moscovo em 11 mil milhões de euros

  • ONU receberá vítimas e votará nova resolução por uma "paz justa"

    Para assinalar um ano de guerra na Ucrânia, as Nações Unidas receberão na próxima semana em Nova Iorque vítimas do conflito e votarão um novo projeto de resolução que pede uma “paz justa”, avançaram fontes oficiais.

    De acordo com a representante de Portugal junto da Organização das Nações Unidas (ONU), Ana Paula Zacarias, a resolução que deverá ser apresentada na Assembleia-Geral tem o objetivo de reforçar o apoio continuo à Ucrânia.

    “Precisamos de continuar a apoiar o direito internacional, o primado da Carta das Nações Unidas como um princípio de base, e pugnar por uma paz justa. Apoiar a ideia de que a paz é possível, se for encontrada com as condições que permitam manter a integridade territorial da Ucrânia. Portanto, esta resolução é importante. Espero que reúna um grande consenso dos Estados-membros”, frisou.

  • Novo ataque aéreo atinge instalações da ONU usadas para ajuda humanitária em Donetsk

    A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou que um novo ataque aéreo atingiu instalações usadas para distribuir assistência humanitária na Ucrânia, lamentando que as infraestruturas civis continuem a não ser poupadas no conflito.

    O escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários indicou que um armazém da organização não-governamental (ONG) Proliska foi atingido nas primeiras horas de quarta-feira em Chasiv Yar, na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.

    “A estrutura servia como um centro onde a organização e outros parceiros – incluindo as Nações Unidas – enviavam itens de ajuda humanitária para as pessoas que enfrentam fortes hostilidades em Bakhmut, Avdiivka e outras comunidades da linha da frente”, explicou o coordenador humanitário Matthew Hollingworth, frisando que “felizmente, ninguém ficou ferido”.

  • Ucrânia divulga imagens da nova troca de prisioneiros

    As autoridades ucranianas partilharam imagens da nova troca de prisioneiros com a Rússia, que levou à libertação de 101 ucranianos, incluindo 94 combatentes que colaboraram na defesa da cidade de Mariupol.

  • Zelensky afasta cedência de território: "As armas são a única linguagem que Rússia compreende"

    O Presidente ucraniano voltou a afastar a hipótese de ceder território à Rússia como parte de um acordo de paz com Moscovo. Os russos iriam “continuar a voltar”, defendeu Volodymyr Zelensky numa entrevista à BBC.

    “Não é sobre a cedência em si. Porque teríamos receio disso? Há milhões de cedências na vida todos os dias. A questão é com quem”, afirmou o líder ucraniano, acrescentando que não é possível confiar no homólogo russo.

    Um diálogo com ele [Putin]? Não, porque não há confiança”, defendeu.

    Zelensky disse ainda que as armas modernas ocidentais podem acelerar o processo de paz na Ucrânia. No seu ponto de vista, são a”única linguagem que a Rússia compreende”.

  • Zelensky espera que Bielorrússia não se junte à guerra: "Se o fizer, vamos lutar e sobreviver"

    O Presidente ucraniano já reagiu às ameaças do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que prometeu uma “resposta cruel” caso as forças de Kiev lancem um ataque sobre Minsk.

    Lukashenko promete “resposta cruel” a possível ataque ucraniano à Bielorrússia e lança convite inusitado a Biden e Putin

    “Espero que a [Bielorrússia] não se junte [à guerra]. Se o fizer, vamos lutar e vamos sobreviver”, afirmou Volodymyr Zelensky em entrevista à BBC.

    As tropas russas lançaram parte da invasão à Ucrânia a partir do território bielorrusso e em direção à capital ucraniana. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou hoje que o Presidente russo se vai encontrar com Lukashenko na sexta-feira. A Ucrânia acredita que Vladimir Putin vai usar essa oportunidade para tentar arrastar Minsk para o conflito.

  • Israel vai apoiar fórmula de paz ucraniana

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, garantiu que o país vai apoiar a fórmula de paz proposta pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante o Conselho de Segurança da ONU.

    Uma comitiva israelita chegou esta quinta-feira a Kiev, a primeira visita desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

  • Keir Starmer recebido por Zelensky em Kiev

    O líder do Partido Trabalhista britânico, Keir Starmer, está de visita à Ucrânia pela primeira vez desde o início da invasão russa. Segundo a Sky News, Starmer encontrou-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

  • Rússia pede que ONU investigue "ato de terrorismo" nos gasodutos Nord Stream

    A Rússia apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que investigue as explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e 2, que descreveu como um “ato de terrorismo” levado a cabo pelas “Forças Armadas dos EUA e cúmplices norueguês”.

    A acusação russa tem por base uma investigação do jornalista norte-americano Seymour Hersh, que publicou recentemente um artigo no qual implica os EUA a Noruega no ataque aos gasodutos. “A investigação de Seymour Hersh prova de forma conclusiva que os militares norte-americanos e os cúmplices noruegueses cometeram um ato criminoso”, pode ler-se num comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa russo.

    Hersh é vencedor de vários prémios na área do jornalismo, como o Pulitzer. Chegou a denunciar nas suas investigações histórias como o massacre de 500 pessoas no Vietname ou a tortura de prisioneiros em Abu Ghraib no Iraque. Nos últimos anos publicou uma série de investigações polémicas, como a de que o governo de BarackObama terá mentido sobre a operação da morte de OsamaBinLaden ou de que o regime de Basharal-Assad não terá usado armas químicas no conflito da Síria.

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