Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Armas no campo de batalha e para proteger os céus. Armas políticas, económicas e legais. Estas são as ferramentas que a Ucrânia necessita para enfrentar a invasão russa, sublinhou o Presidente Zelensky num dia marcado por novos ataques russos. O Kremlin disse ver o envio de tanques para Kiev como “envolvimento direto no conflito”.

    • Portugal possui 37 tanques Leopard 2 A6, mas a maioria está inoperacional. De acordo com o que o Expresso apurou, cerca de uma dezena não estão a 100%, mas podem ser empregues no campo de batalha. Apenas uma minoria dos carros de combate é que está completamente funcionais.

    • Depois de receber promessa de tanques, a Ucrânia já está a sonhar com a chegada de outro armamento dos aliados: caças. Da França ainda não chegou uma decisão, mas também não se fecham as portas à hipótese. “Temos de estudar todos os pedidos caso a caso”, afirmou o presidente do comité de defesa francês, Thomas Gassilloud.

    • O acordo está quase pronto, falta apenas finalizar os detalhes técnicos. A França e a Itália estão perto de uma decisão sobre o envio de um sistema de defesa antiaéreo SAMP/T para a Ucrânia, revelaram duas fontes à agência Reuters.

    • Um membro do Serviço de Segurança da Ucrânia foi detido por suspeita de colaborar com os serviços secretos russos. Líder da agência ucraniana sublinha que “não é lugar” para agentes do Kremlin.

    • O Comité Olímpico Internacional (IOC) quer eliminar a exclusão de atletas russos e bielorrussos das competições. Quem não está de acordo é a Ucrânia, que ameaçou boicotar os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. O ministro do Desporto da Ucrânia, Vadym Goutzeit, afirmou que a participação destes atletas é “inaceitável”.

    • As autoridades alemãs revelaram ter detido um segundo suspeito no caso de espionagem que abalou os serviços secretos do país. Os procuradores federais avançaram esta quarta-feira que Arthur E. é acusado de passar informações sensíveis à Rússia.

    • O ex-Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, manifestou-se contra o envio dos tanques Abrams M1 (anunciados ontem por Joe Biden) para a Ucrânia. “Primeiro vão os tanques, depois vão as armas nucleares”, insurgiu-se Donald Trump na sua conta pessoal Truth Social.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros turco acusou a Suécia de ser cúmplice de um “crime de ódio e de racismo”. Mevlut Cavusoglu referia-se aos protestos de grupos anti-islâmicos e pró-curdos do fim de semana passado em Estocolmo.

    • As autoridades russas designaram o jornal independente Meduza como uma “organização indesejável”, proibindo que opere na Federação Russa. O portal é descrito como uma “ameaça às fundações do sistema constitucional e de segurança da Rússia”.

    • A Polónia pensa enviar para a Ucrânia os tanques Leopard-2 já nas “próximas semanas”. A ministra da Defesa alemã, Anita Anand, anunciou esta quarta-feira que o país se vai juntar à coligação internacional e providenciar quatro tanques deste modelo a Kiev.

  • Num dia de novos ataques Zelensky sublinha que só "as armas neutralizam terroristas"

    Armas no campo de batalha e para proteger os céus. Armas políticas, económicas e legais. Estas são as ferramentas que a Ucrânia necessita para enfrentar a invasão russa, sublinhou o Presidente Volodymyr Zelensky num dia marcado por novos ataques russos às cidades ucranianas.

    “Cada míssil russo contra as nossas cidades, cada drone iraniano usado pelos terroristas é um argumento que justifica a necessidade de armas. Apenas as armas neutralizam os terroristas”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso diário.

    Zelensky disse ainda a necessidade de novos movimentos das tropas na frente de guerra para garantir a derrota da Rússia. “Seja o que for que a Rússia planeia, as nossas preparações devem ser mais fortes”, destacou, acrescentando que este é um dos temas em discussão com os parceiros.

    “Este mal, esta agressão russa pode e deve ser parara com armas adequadas. O Estado terrorista não vai compreender mais nada.”

  • Maioria dos 37 tanques Leopard 2 que Portugal possui estão inoperacionais

    A maioria dos 37 Leopard 2 A6 que Portugal possui estão inoperacionais. Apenas uma minoria está completamente funcional. Portugal avalia envio de quatro tanques para a Ucrânia.

    Maioria dos 37 tanques Leopard 2 que Portugal possui estão inoperacionais

  • França não exclui envio de caças para Ucrânia. É preciso analisar pedidos "caso a caso"

    Depois de receber da Alemanha e Estados Unidos a promessa de tanques, a Ucrânia já está a sonhar com a chegada de outro armamento dos aliados: caças. Da França ainda não chegou uma decisão, mas também não se fecham as portas à hipótese.

    O presidente do comité de defesa francês, Thomas Gassilloud, disse esta quinta-feira que o país não exclui a possibilidade de aumentarem o apoio a Kiev e enviarem caças. “Temos de estudar todos os pedidos caso a caso e deixar todas as portas abertas”, afirmou após um encontro em Londres com o homólogo britânico, Tobias Ellwood, e com o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace.

    A França impõem para já algumas condições à eventual entrega dos caças, explicou Gassilloud. Segundo o responsável francês, as doações devem ser verdadeiramente úteis para a Ucrânia e não podem prejudicar a segurança francesa ou europeia. “Veremos nas próximas semanas o que acontece a seguir, uma vez que tudo está a mover-se rapidamente”, acrescentou, citado pelo The Telegraph.

  • França sem decisões sobre envio de tanques Leclerc

    A França já prometeu enviar para a Ucrânia os tanques ligeiros AMX-10, mas não há, para já, uma decisão sobre o envio dos tanques Leclerc, um modelo mais poderoso.

    Na quarta-feira, a Alemanha e os Estados Unidos prometeram enviar pela primeira vez, desde o início da guerra, tanques de batalha, após semanas de impasse. Berlim vai enviar os Leopard-2 e Washington os seus Abrams-M1. O Reino Unido já se tinha comprometido a fornecer os Challenger-2, que devem chegar a Kiev até março.

  • Combate à corrupção é condição para apoio a Kiev

    A subsecretária de Estado norte-americana para Assuntos Políticos, Victoria Nuland, afirmou hoje no Comité de Relações Externas do Senado que o combate à corrupção na Ucrânia é uma condição para a continuidade de apoio a Kiev.

    Numa audiência sobre “Combater a Agressão Russa” na Ucrânia, Nuland observou que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem dado passos importantes no combate à corrupção, citando várias demissões no executivo.

    “Continuamos a apoiar reformas essenciais e medidas anticorrupção do Governo ucraniano. A Ucrânia não deve simplesmente sobreviver a esta guerra. Deve emergir mais forte, mais democrática, mais europeia. Isso também é fundamental para o apoio que os EUA e os nossos parceiros internacionais oferecem”, avaliou.

  • França e Itália perto de acordo para enviar sistema de defesa antiaéreo à Ucrânia

    O acordo está quase pronto, falta apenas finalizar os detalhes técnicos. A França e a Itália estão perto de chegar a um acordo para o envio de um sistema de defesa antiaéreo SAMP/T para a Ucrânia, revelaram duas fontes à agência Reuters.

    “Estamos a finalizar [os pormenores] com os italianos. Não falta muito”, afirmou um diplomata francês, sob condição de anonimato.

  • Serviço de Segurança da Ucrânia detém suspeito de alta traição nas suas fileiras

    Um membro do Serviço de Segurança da Ucrânia foi detido por suspeita de colaborar com os serviços secretos russos. Líder da agência ucraniana sublinha que “não é lugar” para agentes do Kremlin.

    Serviço de Segurança da Ucrânia detém suspeito de alta traição nas suas fileiras

  • Alemanha detém segundo suspeito em caso de espionagem russo

    É a segunda detenção em menos de um mês. As autoridades capturaram homem que terá passado aos serviços secretos russos dados obtidos por um agente do serviços de informação da Alemanha.

    Alemanha detém segundo suspeito em caso de espionagem russo

  • Nações Unidas lamentam encerramento de ONG de direitos humanos em Moscovo

    O Gabinete da ONU para os Direitos Humanos considerou hoje a decisão russa de encerrar o Grupo Helsínquia de Moscovo (GHM) “mais um golpe” na defesa dos direitos humanos e cívicos na Rússia.

    Num comunicado, a que a agência Lusa teve acesso, a porta-voz da agência das Nações Unidas, Marta Hurtado, sublinhou que a decisão é a mais recente de uma série de ações do Kremlin (Presidência russa) contra a sociedade civil, meios de comunicação social, jornalistas, grupos da oposição política e ativistas dos direitos humanos.

    “Essa repressão nacional ao jornalismo independente e às vozes dissidentes intensificaram-se desde o ataque armado da Federação Russa à Ucrânia [iniciado a 24 de fevereiro de 2022]. Quaisquer restrições aos direitos à liberdade de opinião e expressão e à liberdade de associação — que são direitos fundamentais nas sociedades democráticas — devem obedecer aos rigorosos testes de necessidade e proporcionalidade na busca de um propósito legítimo”, sublinhou Marta Hurtado.

  • Ucrânia ameaça boicotar Jogos Olímpicos de Paris se participarem atletas russos e bielorrussos

    O Comité Olímpico Internacional (IOC) quer eliminar a exclusão de atletas russos e bielorrussos das competições. Quem não está de acordo é a Ucrânia, que ameaçou boicotar os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

    O ministro do Desporto da Ucrânia, Vadym Goutzeit, afirmou que a participação destes atletas é “inaceitável”, acrescentando que Kiev está a pressionar o IOC e outras organizações internacionais a apoiar a exclusão de participantes da Rússia e Bielorrússia.

    “A nossa posição permanece inalterada. Enquanto a guerra continuar, os atletas russos e bielorrussos não deveriam estar em competições internacionais”, afirmou Goutzeit, citado pela AFP.

  • Alemanha detém segundo suspeito em caso de espionagem russo

    As autoridades alemãs detiveram um suspeito de colaborar com um agente dos serviços secretos do país que trabalhava para os serviços secretos russos.

    O homem, identificado como Arthur E., foi detido no sábado no aeroporto de Munique, mas só agora é que o caso foi divulgado pela imprensa internacional.

    A procuradoria da Alemanha, que recebeu apoio do FBI durante a investigação, revelou que o homem chegou a viajar para a Rússia para passar informações confidenciais.

    O caso surge na sequência da detenção de um funcionário dos serviços secretos da Alemanha (BND), no final do ano passado. O suspeito, identificado como Carsten L., é suspeito de ter partilhado segredos de Estado com a Rússia.

    Funcionário dos serviços secretos alemães detido por partilhar segredos de Estado com a Rússia

  • Itália garante que apenas enviará armas defensivas para Kiev

    O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, anunciou esta quinta-feira que o seu país apenas enviará armas defensivas para proteger a Ucrânia da agressão russa, de forma a travar uma escalada no conflito.

    “Devemos ter a coragem de tomar decisões difíceis para evitar situações piores. Os primeiros a querer evitar uma escalada são os países europeus e os da NATO. Todos esperamos a possibilidade de conseguir negociações de paz”, disse o ministro, durante uma entrevista televisiva.

  • Grupo Wagner convida para as suas fileiras culpado da queda de avião na Ucrânia

    O fundador do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, convidou o antigo agente secreto Igor Girkin para se juntar às fileiras da companhia militar privada, avançou o Ukrainska Pravda.

    Girkin é conhecido pelo papel central na anexação russa da Crimeia e por ter organizador grupos militares na auto-proclamada República Popular de Donetsk, onde chegou a combater e a ser comandante militar. No Ocidente é considerado um dos responsáveis pela queda do avião MH17 da Malaysian Airlines, em 2014.

    Avião que em 2014 caiu na Ucrânia foi abatido por um míssil de fabrico russo, conclui tribunal de Haia

  • "Primeiro vão os tanques, depois as armas nucleares." Trump contra o envio de tanques Abrams para a Ucrânia

    O ex-Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, manifestou-se contra o envio dos tanques Abrams M1 (anunciados ontem por Joe Biden) para a Ucrânia.

    “Primeiro vão os tanques, depois vão as armas nucleares”, insurgiu-se Donald Trump na sua conta pessoal Truth Social.

    O ex-Chefe de Estado norte-americano pede o fim desta “guerra louca agora”. “É tão fácil fazê-lo”, sugeriu Donald Trump.

  • Canadá vai enviar quatro tanques Leopard-2 para Ucrânia

    A Alemanha deu luz verde ao envio de tanques Leopard-2 para a Ucrânia e o Canadá soma-se agora à lista de países que já se disponibilizaram para os fornecer a Kiev.

    A ministra da Defesa alemã, Anita Anand, anunciou esta quarta-feira que o país vai providenciar quatro tanques deste modelo à Ucrânia.

  • Turquia acusa Suécia de ser cúmplice em crime de ódio e racismo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros turco acusou a Suécia de ser cúmplice de um “crime de ódio e de racismo” por não impedir os protestos de grupos anti-islâmicos e pró-curdos do fim de semana passado em Estocolmo.

    Mevlut Cavusoglu também confirmou que uma reunião importante em Bruxelas para discutir a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO – prevista para o início de fevereiro – foi adiada, dizendo que a realização de tal reunião fica “sem sentido” após os protestos.

    “O Governo sueco participou nesta ação vil ao permitir que ocorresse”, disse Cavusoglu durante uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo sérvio, que está em visita à Turquia. “É assim tão simples. Ninguém nos pode dizer o contrário”, sublinhou Cavusoglu.

  • Jornal independente Meduza classificado como "organização indesejável"

    As autoridades russas designaram o jornal independente Meduza como uma “organização indesejável”, proibindo que opere na Federação Russa.

    O procurador-geral russo disse, em comunicado citado pelo The Guardian, que o jornal, sediado na Letónia, é uma “ameaça às fundações do sistema constitucional e de segurança da Rússia”.

    As autoridades também proibiram os cidadãos russos de cooperarem com o Meduza e os seus jornalistas.

  • Polónia deverá entregar tanques Leopard-2 nas "próximas semanas"

    A Alemanha deu luz verde para que países com tanques Leopard-2 alemães em stock os enviem para a Ucrânia e a Polónia pensa fazê-lo já nas “próximas semanas”.

    Em entrevista à Radio Plus, o vice-ministro da Defesa polaco, Wojciech Skurkiewicz, mostrou-se otimista quando à possibilidade de Varsóvia enviar os tanques em pouco tempo.

    “Estou convencido de que a transferência de Leopard-2 da Polónia para a Alemanha pode ser feita dentro de poucas semanas”, afirmou Skurkiewicz, citado pelo Ukrainska Pravda.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    As sirenes de alerta para ataques aéreos tocaram esta manhã um pouco por toda a Ucrânia. Segundo o líder das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, foram abatidos 47 de 55 mísseis russos. O dia também ficou marcada pelas declarações do porta-voz do Kremlin. No habitual briefing diário, Dmitry Peskov disse que Moscovo vê o envio de tanques para Kiev como um “envolvimento direto no conflito”.

    • O Presidente dos EUA, Joe Biden, estará a preparar uma viagem à Europa que, a confirmar-se, acontecerá perto do aniversário da invasão da Ucrânia, avançou a NBC.
    • O embaixador russo na Alemanha criticou veementemente a decisão do país em autorizar o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia, alertando que se tratava de um desenvolvimento “extremamente perigoso” e que representa “um novo nível de confronto”.
    • As Forças Armadas ucranianas antecipam que a próxima mobilização de tropas russas para a guerra está iminente. A previsão é que as autoridades russas avancem com o anúncio já em fevereiro.
    • Desde o início da guerra, os países ocidentais expulsaram 574 funcionários diplomáticos russos. Os dados foram compilados pela agência oficial russa TASS, que refere que a Bulgária foi o país que expulsou mais diplomatas russos no último ano.
    • A ministra dos Negócios Estrangeiros de França, Catherine Colonna, chegou esta quinta-feira a Odessa para mostrar o “apoio” francês “à soberania da Ucrânia, hoje como sempre”. A governante encontrou-se com o homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, que agradeceu a “corajosa visita”.

    • O ministros da Defesa alemão, Boris Pistorius, antecipou que os tanques Leopard-2 deverão chegar à Ucrânia “no final de março, início de abril”. O ministro de Defesa britânico, Alex Chalk, faz uma previsão semelhante, indicando que os tanques Challenger-2 deverão estar no território ucraniano até ao final de março.
    • Numa entrevista exclusiva à Sky News, o Presidente ucraniano afirmou que para o homólogo russo a Ucrânia é “apenas o primeiro passo”. Volodymyr Zelensky disse estar “convencido” de que o homólogo russo está a “travar uma grande guerra”, acrescentando que não está interessado em encontrar-se com Vladimir Putin para negociações de paz.

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