O doente do passado era passivo e obediente, tinha uma relação paternalista com o seu médico, era profundamente crédulo e jamais associava a sua doença com o imperativo de ser estudioso dos estilos de vida adequados às suas possibilidades, literacia, e saúde.

Se nesta fase é impossível e utópico em Portugal serem em muitos casos os privados a prestarem os serviços de saúde,  o regresso às parcerias publico privadas (PPP) seria certamente uma solução válida.

As PPP na área da saúde foram aquelas que melhores resultados apresentaram, demostrando rapidez e eficiência no atendimento aos utentes, e em alguns casos, com resultados financeiros positivos. A PPP no hospital de Braga no período de 2009 a 2019, permitiu a poupança anual de 30 milhões de euros ao estado.

Desta forma, tendo em conta a realidade portuguesa, o futuro tem de ser o de reforma e inovação. Devemos apostar na complementaridade e encontrar o equilíbrio entre as necessidades e benefícios de ambos os setores, público, privado e social.

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