Os balanços ainda vão longe, mas as previsões já se fazem sentir: um ano que começou com uma forte pressão inflacionista e que poderá terminar com uma melhoria dos indicadores que trará às empresas novos desafios. Segundo o mais recente inquérito anual do Barómetro Heróis PME, quase um terço das pequenas e médias empresas esperam crescer entre os 20 e os 30% em três anos e mais de 15% perspetivam um crescimento entre 30 a 50%. Uma perspetiva otimista que deixa no ar a questão: afinal, controlar o impacto das oscilações na inflação é ou não uma missão das empresas e organizações, por via das suas escolhas e estratégias? Estaremos ou não a assistir a um cenário onde o caminho da praticidade, pertinência e agilidade de processos é sinónimo de poupança e prosperidade? Numa altura em que os indicadores parecem dar sinais de melhorias e em que será necessário antecipar uma nova baixa de preços, poderá o outsourcing ajudar as empresas e organizações a focar-se no seu negócio, melhorando a experiência final do seu cliente, impulsionando o crescimento e gerando vantagem competitiva? As respostas não sendo fáceis são claras: o ambiente de forte pressão inflacionista e as permanentes oscilações de preços inundaram as empresas de informação impossível de tratar e integrar em tempo útil e agora, assistimos a um novo cenário em que tudo volta a ter que se redefinido, por isso, será este o momento de pôr em prática os (novos) quatro P’s para o sucesso?

Do turismo e hotelaria ao setor imobiliário, passando pela banca, holdings, consultoras, retalho, tecnológicas, entretenimento e muitas outras áreas com volume de negócio impactante e gerador de riqueza nacional, é transversal a dificuldade com que as organizações se deparam diariamente com a oscilação dos preços, que condicionam fortemente a sua capacidade de analisar e influenciar positivamente os efeitos da inflação e de trazer para o mercado um produto competitivo e alinhado com a cadeia de valor. É por isso que a tarefa de minimizar a pressão de mercado, começa nas escolhas das próprias empresas. Ao centrar todos os esforços no produto final e experiência do consumidor, entregando a quem é capaz de reduzir custos a missão de centralizar e gerir preço – com uma poupança comprovada entre os 10% a 30% – conseguimos que sejam as organizações a mudar o rumo deste jogo de mercado. Em resumo, poupança.

Se desde o período pandémico até ao estoirar de um conflito de guerra as organizações têm estado pressionadas por um ambiente de forte instabilidade, agora começamos a assistir ao cenário inverso: com a tendência para uma descida da inflação, o mercado terá que ajustar o fator preço e as empresas voltam a abraçar um ciclo de readaptação e preparação para estas baixas. Capazes de permitir às organizações focar-se no que realmente importa – chegar ao consumidor de uma forma eficaz e por um preço confortavelmente justo, sem com isso comprometer a sua rentabilidade – o outsourcing volta a ser uma ferramenta essencial para centrar todas as necessidades num só parceiro e conseguir gerir com a máxima responsabilidade os recursos existentes. Ou seja, pertinência.

Que nos conduz, inevitavelmente, à praticidade. A flexibilidade que um serviço desta natureza pode trazer a organizações dos mais variados segmentos – seja conseguindo uma melhor relação custo/benefício, quando falamos de cadeias hoteleiras; seja no setor de retalho onde falamos de necessidades e timings muito específicas; passando pelas tecnológicas, banca e outros serviços cujo sucesso depende do equilíbrio de compras e gestão de contratos ; os benefícios são incontornáveis. Maior foco no negócio, por via de uma antecipação de eventuais baixas ou subidas de preço, por equipas especializadas e preparadas para adaptar modelos de negócio a quaisquer circunstâncias.

Para fechar: prosperidade. Mais de 62% das empresas envolvidas no inquérito anual do Barómetro Heróis PME, apontam a organização e melhoria de procedimentos atuais como um dos aspetos com mais margem de melhoria do seu desempenho, e 88% indicam que os serviços de consultoria especializados podem contribuir para o aumento da sua performance ou para o aproveitamento de novas oportunidades de negócio. Recorrer a especialistas de compras e gestão de contratos tem que ser claramente uma prioridade estratégica das organizações – uma via pela qual conseguirão, sem dúvida, promover um maior equilíbrio de toda a cadeia de valor, gerir adequadamente os avanços e recuos de preço, estimulando o crescimento das empresas e mantendo intocável o produto ou serviço que entregam ao Mercado.

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