Sammy Slabbinck começou a colar fotografias antigas há dois anos. Na altura, estava a começar uma empresa de postais, a Fifty Ways Postcards, que gere ainda hoje. “Estava sempre à procura de imagens giras e então comecei a combiná-las”, contou em entrevista à revista Installation. “Começou por ser apenas uma coisa que fazia para me divertir, mas despertou em mim uma faísca criativa”, explicou. Não parou desde então.

O processo é sempre o mesmo — as imagens são cortadas em pedaços que são depois redistribuídos, de modo a jogar com as diferentes proporções. Outras vezes, são colocadas fora de contexto, de forma a transmitir um determinado estado de espírito. O resultado? Composições surreais, que ligam o passado ao futuro, e que “consideram a absurdidade da cultura popular”, como salienta a Installation.

Ao longo destes dois anos, o artista belga admite que não parou de evoluir, porque “um artista tenta sempre melhorar”. “Olhar para as primeiras peças que fiz é um bocado estranho”, confessou à Installation. “Tentar ser melhor naquilo que fazes é um longo caminho”.

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