As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, o Alto Minho e Aveiro foram as regiões portuguesas com maior índice de desenvolvimento regional em 2013, de acordo com os dados que o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgado esta segunda-feira. Estas quatro regiões foram as únicas que superaram a média nacional. No extremo oposto, encontram-se regiões como o Alto Tâmega, os Açores ou o Douro.

Para as contas do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, entram três componentes: a competitividade (que capta o potencial de cada região em termos de recursos humanos e de infraestruturas), a coesão (que procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos) e a qualidade ambiental (associada à implementação de políticas públicas e práticas sociais sobre o meio ambiente).

Quando o assunto é a competitividade, a área metropolitana de Lisboa é a que tem o índice mais elevado, seguindo-se a região de Aveiro e a área metropolitana do Porto. No geral, as regiões do Litoral continental são as mais competitivas, com o Alto Alentejo, o Douro e o Alto Tâmega a ocuparem os últimos lugares da listagem.

No que diz respeito à coesão, o destaque vai para a área metropolitana de Lisboa, para Coimbra, Leiria e para as regiões nortenhas do Alto Minho e do Cávado. De acordo com o INE, este índice é mais equilibrado do que o da competitividade, com oito das 25 regiões a superar a média nacional.

No campo da qualidade ambiental, o Interior continental e as Regiões Autónomas são as que apresentam valores mais elevados. As regiões do Alto Minho, Lisboa e Leiria também tiveram resultados superiores à média nacional e, nos últimos lugares do índice, estão a região do Cávado, de Viseu Dão Lafões e o Alentejo Litoral.

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