A deputada do CDS-PP Ana Rita Bessa questionou hoje o ministro da Educação sobre a colocação de professores, exigindo esclarecimentos sobre horários completos e incompletos e resultados dos pedidos de mobilidade por doença.

“Quantos professores se candidataram a um lugar numa escola e, como consequência, quantos ficaram por colocar? Quantos destes 7.306 professores correspondem a novas contratações e quantos correspondem a renovações face ao ano anterior?”, questiona a deputada centrista.

O CDS-PP sustenta, a partir de um comunicado do Ministério de Tiago Brandão Rodrigues, que “foram contratados 7.306 professores através do concurso anual de colocação de professores, o que significa a contratação de mais 500 professores em situação precária”.

“Convém relembrar que este governo vinculou aos quadros apenas cerca de 100 professores, enquanto o governo anterior vinculou 4.197 professores entre 2103 e 2015”, lê-se na pergunta do CDS.

Ana Rita Bessa quer saber “que percentagem de horários completos e incompletos foram atribuídos” e “quando serão conhecidos os resultados dos pedidos de Mobilidade por Doença (MPD)”.

“Assume o Ministério da Educação que, com a alteração processual deste ano quanto à MPD, ocorrerão duas consequências: serão necessárias contratações adicionais para os horários que venham a ficar vagos e haverá casos em que docentes contratados com mais antiguidade serão ultrapassados, em termos de escolha, por outros que virão a ocupar estas ‘novas’ vagas?”, interroga a deputada do CDS.

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