Os seis militares da Força Aérea detidos quinta-feira por suspeita de corrupção na gestão das messes ficaram em prisão preventiva por haver possibilidade de perturbação do inquérito e continuação da atividade criminosa, avançou o Conselho Superior de Magistratura em comunicado. Os militares foram ouvidos em primeiro interrogatório judicial pelo juiz de instrução criminal e não quiseram prestar declarações.

Um major, dois capitães e três sargentos foram detidos durante uma operação por todo o País da Polícia Judiciária Militar e da Polícia judiciária, coordenados pelo Ministério Público. Em causa estão suspeitas de corrupção na gestão das messes da Força Aérea que terão lesado o Estado em cerca de 10 milhões de euros nos últimos anos. Segundo o Conselho Superior de Magistratura, os militares estão indiciados dos crimes de corrupção passiva, falsificação de documento e associação criminosa.

Os suspeitos tinham 48 horas para serem presentes ao juiz de instrução criminal e para lhes serem aplicadas medidas de coação. Os suspeitos foram esta manhã de sábado identificados e, segundo os seus advogados à RTP, iriam colaborar com as autoridades. Mas acabaram por optar não prestar declarações.

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