O secretário-geral do PS, António Costa, foi eleito este domingo em Berlim para a direção política da Aliança Progressista, uma rede internacional de forças políticas que integra partidos socialistas, trabalhistas e democratas de vários continentes.

Fonte oficial do PS disse à agência Lusa que a eleição da lista única apresentada para a direção da Aliança Progressista teve lugar no início da convenção desta organização, que decorre até segunda-feira na capital alemã e que é subordinada ao tema “Dar forma ao nosso futuro para um mundo de liberdade, justiça e solidariedade”.

António Costa chegou a Berlim este domingo ao início da tarde e, na segunda-feira, a meio da manhã, faz um discurso na convenção, que será dedicado ao tema da paz.

“A eleição de António Costa para a direção da Aliança Progressista reconhece o papel que tem sido desempenhado pelo PS e pelo seu secretário-geral na atualidade política. Este órgão terá um papel importante na articulação política entre as forças de centro-esquerda a nível mundial, juntando personalidades que ocupam ou já ocuparam cargos relevantes em cada uma dos seus países”, declarou à agência Lusa o secretário nacional do PS para as Relações Internacionais, Francisco André.

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Além de António Costa, vão integrar o a direção da Aliança Progressista o chanceler da Áustria, Christian Kern, o antigo primeiro-ministro belga Élio di Rupo, o ex-presidente do Parlamento Europeu e candidato do SPD ao cargo de chanceler alemão, Martin Schulz, e o presidente da Junta Geral do Principado das Astúrias e presidente da Comissão Gestora dos socialistas espanhóis (PSOE), Javier Fernández.

Foram ainda eleitos para a direção política da Aliança Progressista o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, o antigo Governador do Estado de Maryland (EUA) e dirigente do Partido Democrático Martin O’Malley, o primeiro Secretário do PSF (França), Jean-Christophe Cambadélis, e Piero Fassino (em representação do Partido Democrático de Itália.

No início deste mês, em Cartagena, na Colômbia, o presidente e líder parlamentar do PS, Carlos César, foi eleito para uma das vice-presidências da Internacional Socialista.