O prémio de “Melhor Livro de Ficção” da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) foi atribuído ao romance O Meças, de J. Rentes de Carvalho, publicado em 2016 pela Quetzal. O anúncio foi deito na noite de quarta-feira durante a Gala da SPA dos prémios Autores 2017, no Centro Cultural de Belém, que contou com a presença do Presidente da República e do Ministro da Cultura.

Ainda na área da literatura, Anunciações, de Maria Teresa Horta, venceu o prémio de “Melhor Livro de Poesia”. De umas coisas nascem outras, de João Pedro Mésseder (com ilustrações de Rachel Caiano), foi considerado o “Melhor Livro Infanto-Juvenil”.

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Na categoria de “Melhor Disco”, a SPA premiou a cantora Cristina Branco, pelo disco Menina. O compositor Eurico Carrapatoso ganhou o prémio Autores 2017 de “Melhor Trabalho de Música Erudita” com a peça Magnificat em talha dourada. Os Capitão Fausto ganharam o “Melhor Tema de Música Popular”, com “Amanhã tou melhor”.

Nas artes visuais, Os meus Álbuns de Família um a um, de Lourdes de Castro, recebeu o prémio de “Melhor Exposição de Artes Plásticas”. Já o fotojornalista Alfredo Cunha foi distinguido pelo “Melhor Trabalho de Fotografia”, pela série O tempo depois do tempo, título da retrospetiva que se encontra patente na Cordoaria Nacional.

Joana Brandão e João Perry venceram o prémio de “Melhor Atriz” e “Melhor Ator”. No teatro, o “Melhor Trabalho Cenográfico” foi para A tempestade, uma adaptação de Fernando Alvarez da famosa peça homónima de William Shakespeare. Moçambique, de Jorge Andrade, ganhou a categoria de “Melhor Espetáculo”. O espetáculo Se eu vivesse tu morrias, de Miguel Castro Caldas, foi considerado o melhor “Melhor Texto Português Representado”.

[recorde aqui a atuação de Cristina Branco no Observador:]

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O vencedor na categoria “Melhor Programa de Rádio” foi o Governo Sombra, da TSF. O prémio de “Melhor Programa de Informação” foi atribuído a Renegados, uma reportagem da jornalista da SIC Sofia Pinto Coelho sobre pessoas nascidas em Portugal às quais foi negada ou retirada a cidadania por causa da aplicação da lei da nacionalidade, que entrou em vigor em 1981.

Na categoria de “Melhor Programa de Ficção”o vencedor foi Terapia, da RTP 1, e na de “Melhor Programa de Entretenimento” foi Literatura aqui, concebido por Teresa Paixão para a RTP 2. O galardão de “Melhor Programação Cultural Autárquica” foi para a Câmara Municipal de Penafiel, que promove o festival Escritaria.

No final da cerimónia, foi ainda atribuído o Prémio Vida e Obra ao escritor António Lobo Antunes.