O PCP considera que os resultados nas eleições na Catalunha “representam uma séria derrota da política centralista, reacionária e repressiva conduzida pelo governo minoritário do Partido Popular (que teve um resultado humilhante)”. Sem defenderem abertamente a causa independentista, os comunistas acreditam que o resultado eleitoral confirma a “necessidade de encontrar para a questão catalã, no quadro de uma resposta mais geral para a questão nacional em Espanha, uma solução política que respeite os direitos democráticos e sociais dos cidadãos da Catalunha e os seus sentimentos nacionais”.

Numa nota enviada às redações, o PCP diz condenar “o apoio que tem sido dado pela União Europeia à política antidemocrática do governo de Mariano Rajoy” e deixa novo aviso a António Costa: “A posição dos órgãos de soberania de Portugal deve pautar-se pelo respeito estrito da Constituição da República Portuguesa”.

Defendendo que estas eleições foram realizadas em “circunstâncias anormais, antidemocráticas, com destacados candidatos presos ou perseguidos”, o PCP sublinha o significado da “elevada e histórica participação do povo catalão no ato eleitoral” e pede a reversão das medidas aplicadas contra dirigentes políticos e membros do governo regional da Catalunha.

“[É] urgente que sejam anuladas as medidas de inaceitável intolerância antidemocrática tomadas na sequência do referendo de 1 de outubro contra dirigentes políticos e membros do governo regional da Catalunha”, rematam os comunistas.

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