Quando a seleção nacional chegou a Salvador tinha um grupo de portugueses e brasileiros à espera, trajados a rigor, com bandeiras, camisolas e cachecóis, no aeroporto. Quando a comitiva chegou ao hotel deparou-se com o mesmo cenário.
Fernando Gomes, diz que “a seleção sente uma enorme satisfação pelo apoio e carinho que temos recebido das gentes de Salvador”. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol considera que o ambiente que tem rodeado a equipa tem sido “fantástico”, motivo de “enorme satisfação e imenso orgulho”.
À margem de uma cerimónia de comemoração do Dia de Portugal, que foi adiada para este dia 15 de junho por causa da presença da equipa portuguesa em Salvador, na Associação Comercial da Bahia, Fernando Gomes conversou com o Observador e sublinhou que o apoio não aconteceu apenas aqui, vem de trás: “Desde o primeiro minuto que aterrámos no Brasil. Inicialmente em Campinas, a participação e o entusiasmo do público que nos tem acarinhado de uma forma extraordinária”. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol salientou também que o apoio está longe de ser um exclusivo dos portugueses. “Sentimos que não é apenas a comunidade portuguesa, sentimos também que existe esse grande apreço e esse grande incentivo da comunidade brasileira”.
Na estreia, é para ganhar.
Em Salvador, quando for uma hora da tarde, Portugal dará o pontapé de saída no Mundial 2014 frente à Alemanha. Adversário complicado, mas que não leva Fernando Gomes a reduzir a ambição. “Vamos para este primeiro jogo obviamente imbuídos do espírito de conquista, de conquista de uma vitória que nos permita alcançar aquilo que foi traçado como o nosso primeiro objectivo, passar a fase de grupos”.
Apesar da escolha criteriosa de palavras que marca a conversa, o presidente da Federação fala do futuro de forma optimista. Chegar aos oitavos de final é o primeiro objectivo sim, depois logo se vê, “jogo a jogo”, mas passada a fase de grupos, “com certeza teremos possibilidade de ir mais à frente. Aguardamos, esperamos, temos confiança e esperança que sim”.