Ou Cristiano Ronaldo pára de jogar nos dois próximos meses, ou está em jogo o futuro do melhor jogador do mundo. Assim, sem mais rodeios, e de forma afirmativa, o diário online espanhol El Confidencial fala de um alarme que disparou na selecção portuguesa. Em causa estará o resultado de uma ressonância magnética feita ao joelho esquerdo de Cristiano Ronaldo, no último sábado, antevéspera do jogo com a Alemanha. Escreve o El Confidencial que a acumulação de esforço está a inflamar o tendão rotuliano. E vai mais longe. Coloca o cirurgião português José Carlos Noronha em discurso directo: “Ou pára e deixa descansar o joelho, ou então o seu futuro está em perigo”.

No momento da divulgação desta notícia, na manhã desta quarta-feira, José Carlos Noronha estava a dar consultas na Clínica Oncológica do Porto. Confrontado pelo Observador com as últimas informações sobre Cristiano Ronaldo, o médico cirurgião português, especialista em lesões desportivas (já operou Pepe e Falcao), não saiu desta frase: “Se é para falar comigo sobre jogadores de futebol, apenas tenho a dizer que não faço declarações”. E nada mais do que isto. Nem um esclarecimento sobre a situação clínica de Ronaldo, nem uma palavra sobre as declarações que lhe são imputadas pelo El Confidencial – sequer para as confirmar ou desmentir.

No início do mês, o boletim clínico da Federação Portuguesa de Futebol informava que Cristiano Ronaldo tinha uma “lesão muscular da região posterior da coxa esquerda e tendinose rotuliana esquerda”. Dias mais tarde, e ainda antes do início do campeonato do mundo, a FPF informou que os 23 jogadores convocados estavam aptos e às ordens de Paulo Bento.

O El Confidencial afirma que a lesão de Cristiano Ronaldo é grave, mas que não é crónica, como aquela que obrigou o tenista Rafael Nadal a uma paragem de sete meses.

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