A 10ª edição do Jazz im Goethe-Garten, que começa esta terça-feira, é exclusivamente europeia. O pianista italiano Umberto Petrin, o saxofonista francês Émile Parisien e o português Rodrigo Amado Motion Trio vão protagonizar alguns dos 11 concertos que vão ocupar o jardim das instalações do instituto alemão em Lisboa, no Campo dos Mártires da Pátria.

Alemanha, Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal e Suíça são as 10 nações da Europa presentes nesta edição, que a organização afirma ser a maior de sempre, às quais se junta a apresentação, em estreia absoluta em Portugal, de um grupo da euro-asiática Turquia, os Konstrukt. O grupo vai estar a representar a cena underground de Istambul, com os seus sons que misturam influências ocidentais e orientais.

Mas o festival começa em português, com o Rodrigo Amado Motion Trio, formado por Rodrigo Amado, Gabriel Ferrandini e Miguel Mira, que trazem o convidado Rodrigo Pinheiro, esta terça-feira às 19h00. Na quarta-feira, os sons chegam da Áustria, com o trio Weisse Wände. Num momento musical diferente, um ator, um guitarrista e um baterista vão contar histórias e demonstrar que o texto também pode ser música, e vice-versa.

Entre outros músicos que marcam presença nesta 10.ª edição do Jazz im Goethe-Garten, destaca-se a presença de dois saxofonistas. De França chega Émile Parisien, acompanhado pelo seu quarteto. Da Finlâdia vem o free bop de Mikko Innanen com o seu grupo Innkvisitio.

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A programação inclui um concerto do consagrado pianista italiano Umberto Petrin, membro da Italian Instabile Orchestra, do guitarrista Vinz Volanthen e do seu trio Sil, oriundo da Suíça. Da Bélgica vem o criativo trio Baloni, que tem um álbum editado em 2011 pela editora portuguesa Clean Feed, e o quarteto luxemburguês 4s, todos com idades entre os 22 e os 28 anos, e que são a formação mais jovem do festival.

Da Noruega, o Quarteto Cortex do trompetista Thomas Johansson vai evocar o legado de Ornette Coleman e Don Cherry. O festival encerra a 17 de julho com o quinteto alemão Underkarl.

Os preços são amigos da carteira. Cada concerto custa cinco euros, três euros no caso dos estudantes e reformados. Se o tempo colaborar, todos os concertos serão ao ar livre, caso contrário serão transferidos para o auditório.