Quem se quiser deslocar no Porto nas noites de fim de semana vai poder passar a contar com o metro. A empresa anunciou que a Linha Amarela (D), entre Santo Ovídio e o Hospital S. João, e a Linha Azul (A), entre o Estádio do Dragão e a Senhora da Hora, passam a funcionar ininterruptamente durante as noites de sexta-feira, sábado e vésperas de feriado, com frequências de 20 minutos em ambos os sentidos. A Invicta passa assim a ser a primeira cidade do país a ter serviço de madrugada ao fim de semana.

O objetivo da empresa é melhorar a mobilidade no centro da Invicta, diminuir o trânsito e aumentar a segurança rodoviária. Na página da empresa pode ler-se que a Metro do Porto, em parceria com a STCP (autocarros) e com Câmara Municipal do Porto, criou o serviço “MOVE Porto – metro e autocarros 24 horas”.

O MOVE, além de garantir as linhas Amarela e Azul do Metro em modo contínuo, estabelece uma maior articulação entre o metro e a rede de madrugada da STCP, nomeadamente nas linhas 9M, 10M e 11M, proporcionando um acesso mais rápido e direto à Baixa do Porto.

Para quem se dirige de carro até às estações, passa a ser possível estacionar o carro nos parques de estacionamento das estações da Senhora da Hora e do Estádio do Dragão. Na Senhora da Hora, o parque é gratuito e tem capacidade para 94 veículos, estando aberto 24 horas por dia. Na Estação Estádio do Dragão, o serviço “Park & Ride” tem um custo de 95 cêntimos para um total de 12 horas de estacionamento. Com uma capacidade de 850 lugares de estacionamento, o parque está em funcionamento durante toda a noite, sextas, sábados e vésperas de feriado.

A Invicta passa a ser a primeira cidade do país a ter serviço de madrugada ao fim de semana. Pelo menos até 1 de novembro, data em que termina a iniciativa pioneira. A medida estava incluída no programa eleitoral de Rui Moreira, atual presidente da Câmara do Porto.

Apenas duas das seis linhas do metro vão estar abertas 24 horas por dia ao fim de semana. Perante algumas críticas na página de Facebook, a empresa justifica que tem” uma oferta que corresponde a 80% da procura habitual”, mas não exclui, no futuro, “vir a estudar o alargamento a outras linhas e estações”.

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