Vendas. Esta semana é disto que as notícias falam quando o assunto é o FC Porto. Agora, é mais uma. Desta vez é Steven Defour, que resolveu voltar para casa. O belga vai jogar pelo Anderlecht, clube de Bruxelas, e o FC Porto recebe 6 milhões de euros com a transferência, de acordo com o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Ou melhor, o belga regressa para perto de casa. O médio, de 26 anos, vai jogar pelo clube de Bruxelas. Eis o problema: antes de se transferir para os dragões, em 2011, Defour era capitão do Standard de Liège, rival do Anderlecht, equipa na qual passou cinco épocas. “Não foi uma decisão fácil de tomar. Dei tudo em cada clube onde joguei e vou fazer o mesmo no Anderlecht”, escreveu o internacional belga, na sua conta de Twitter.
Steven Defour : “J’espère remporter de nombreux prix ici”http://t.co/M9NmWNx74t #rsca pic.twitter.com/OGJDCaNP0J
— RSC Anderlecht (@rscanderlecht) August 13, 2014
Chegado aos dragões, o médio belga conheceu três treinadores e com nenhum deles conseguiu ser titular sem dúvidas a rondarem-no. Com Vítor Pereira, na primeira temporada, ainda apareceu em 37 partidas, mas apenas começou a jogar de início em 19 (marcou três golos).
Na seguinte, em 2012/13, fez um pouco melhor: 40 jogos, 25 deles como um dos 11 preferidos, e quatro golos marcados. Na última época, o belga foi arrastado pelo turbilhão. Começou com Paulo Fonseca, terminou com Luís Castro e, no total, esteve em 36 encontros e foi suplente utilizado em apenas quatro. Pelo meio, um golo marcado — e, no fim, uma ida ao Brasil, para jogar o Mundial com a seleção da Bélgica.
Os dragões, recorde-se, anunciaram a contratação de Steven Defour a 15 de agosto de 2011. Três dias volvidos, a CMVM divulgava um comunicado, no qual o FC Porto revelava ter adquirido 100% dos direitos desportivos do médio belga por 6 milhões de euros.
Em dezembro, porém, a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) portista anunciava que vendera 33,33% do passe de Defour à Doyen Sports Investments Limited, por 2,3 milhões de euros. Além de conceder “10% da receita líquida de uma eventual transferência à sociedade Robi Plus” — tal como no caso de Eliaquim Mangala, defesa francês cuja venda ao Manchester City foi oficializada na segunda-feira.