O potencial das impressoras 3D parece não ter limites – desde os objetos utilitários aos decorativos, passando pelas próteses para humanos e animais e outras utilizações em medicina. A novidade agora é a possibilidade de fazer uma réplica sua. Um “pequeno eu” de 35 centímetros por 990 euros ou uma versão de 10 centímetros por 190 euros. E as réplicas com que pode presentear toda a família ficam bastante mais baratas.
Em vez de escolher uma figura sua pode optar por algum edifício conhecido. E se não quiser simplesmente deixá-lo na prateleira, pode fazer da réplica a casa de alguém, como um caranguejo-eremita. Esta foi a ideia da artista japonesa Aki Inomata com a criação “Porque não dar uma casa a um caranguejo-eremita?”. Estes animais não têm uma concha própria e vão ocupando as conchas de búzios e caracóis que se encontrem vazias, trocando de “casa” à medida que vão crescendo. A artista deu aos animais um conjunto de “casas” originais.
De objetos que podem ser impressos de uma só vez, aos objetos mais complexos que podem ter de ser impressos peça a peça e depois montados. Um pouco mais complexos, um pouco mais trabalhosos, mas valem pelo resultado: instrumentos musicais como baterias, pianos e guitarras. Mas se Olaf Diegel, professor de mecatrónica na Universidade de Massey (Nova Zelândia), começou pelas bases estruturais dos instrumentos, desafiou-se mais ao imprimir um saxofone pronto a tocar.