Na universidade de verão do PSD, Mónica Ferro, deputada e vice-presidente da bancada parlamentar do partido, disse que antes da execução do jornalista Steven Sotloff “apostava” que a próxima vítima seria uma mulher ou então que a execução seria feita por uma mulher, devido à escalada de terror do grupo terrorista.

«Ontem apostava com um colega que a segunda execução seria ou de uma mulher ou uma execução cometida por uma mulher, porque não foi por acaso que tivemos uma execução em direto e que a execução é feita com um europeu, com sotaque europeu, é claramente uma mensagem que é mandada e se repararem o Reino Unido subiu o estado de alerta em relação às ameaças terroristas», disse Mónica Ferro na universidade de verão do partido, segundo avançou a TSF.

Ao Observador, a deputada disse que “não apostou”, mas sim que previa que a próxima execução do grupo radical envolvesse uma mulher devido à “escalada de horror” que o Estado Islâmico tem vindo a encetar. “É uma estratégia terrorista que tem como finalidade chocar os cidadãos, especialmente os europeus e os norte-americanos e envolver uma mulher seria o cúmulo do horror”, afirma a deputada, que para além de estar ligada ao partido, é professora universitária na área das Relações Internacionais.

“Ando há anos a lutar pelos direitos humanos e pelos direitos das mulheres e nunca banalizaria isso”, esclarece a deputada, reconhecendo o uso indevido da palavra.

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