A taxa de desemprego na OCDE foi de 7,4% em julho, mais uma décima que em junho, mas longe do máximo registado em abril de 2010, informou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Nos 34 Estados membros da OCDE foram registados um total de 44,8 milhões de desempregados, menos 5,1 milhões do que no “máximo” de abril de 2010, mas ainda mais 10,2 milhões do que em julho de 2008.

A taxa de desemprego manteve-se estável na zona euro em julho, nos 11,5%, com poucas variações face a junho na maioria dos países exceto em Itália, onde aumentou 0,3 pontos percentuais para 12,6% e na Eslovénia, onde caiu 0,3 pontos percentuais para 9,9%. O desemprego entre as mulheres foi de 7,5%, superior aos 7,3% registados entre os homens.

Entre os jovens, o desemprego manteve-se estável em 14,9%, menos 2,4 pontos percentuais que o máximo registado em 2009. “O desemprego jovem mantém-se excecionalmente elevado em vários países da zona euro como Espanha (53,8%), Grécia (53,1% em maio, último mês com dados disponíveis), Itália (42,9%), Portugal (35,5%) e Eslováquia (31,7%)”, indicou a OCDE num comunicado.

O país com a taxa de desemprego mais baixa em julho foi a Coreia do Sul (3,4% e menos 0,2 pontos percentuais que em junho), seguido do Japão (3,8% e um acréscimo de um ponto percentual face a junho e da Alemanha (4,9% e menos 0,1 pontos percentuais que no mês anterior). Com dados de junho, a taxa de desemprego na Noruega foi de 3,3%, mais um ponto percentual que em maio. Nos Estados Unidos o desemprego aumentou 0,1 pontos percentuais em julho, ao atingir 6,2%.

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