Advogada na área dos direitos humanos, outrora representante legal de Julian Assange e também da ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko. Aos muitos títulos de Amal Alamuddin — perdão, Clooney — junta-se agora o de “pessoa mais fascinante do ano”, assim eleita pela jornalista e apresentadora norte-americana Barbara Walters. A mulher de Clooney, ator com quem casou em setembro último, figura agora numa lista que inclui nomes de destaque mundial — como Hillary Clinton, Steve Jobs, Nelson Mandela e Madre Teresa de Calcutá — e que resulta do programa anual 10 Most Fascinating People (“10 Pessoas mais fascinantes”, em português).
Os motivos para a distinção parecem estar sobretudo relacionados com a união entre Amal e George Clooney, até porque o enlace foi o “casamento do ano” e “um dos maiores acontecimentos na história da humanidade”. Quem o diz é Walters, para quem “Amal tem sido alvo de poucos comentários maldosos ou de inveja, talvez porque nós — tal como George Clooney — achamos impossível resistir à perfeição”. Apesar dos feitos profissionais de Amal, a jornalista optou por dar mais destaque à sua vida pessoal, alegando que o “fascínio” deve-se ao facto de esta ser a mulher que conseguiu levar o solteirão mais cobiçado de Hollywood ao altar.
É tudo uma questão de perspetiva, até porque — recordemos — o site americano The Business Woman foi um dos poucos meios (se não o único) que na altura da mediática cerimónia adotou um ângulo noticioso diferente: não foi George Clooney quem se casou, mas antes Amal. Com o título “Advogada reconhecida internacionalmente casa-se com um ator”, só no sexto parágrafo da peça é que o nome de Clooney aparecia: “Pouco se sabe sobre as relações anteriores de Amal (…) mas está a casar-se com um ator, de nome George Clooney, segundo nos disseram”.
O sucesso de Amal Clooney é inegável: ela aparece ainda lado a lado com a rainha Isabel II numa lista que o Telegraph publicou em finais de setembro e da qual constam as 100 personagens femininas melhor relacionadas do Reino Unido. A lista foi compilada pela revista GQ, mas também pela Editorial Intelligence, e contempla mulheres que trabalham em diferentes áreas, dos media à moda, passando ainda pelo Direito.