A junção entre os centros de emprego públicos e privados está para breve, confirmou o Ministério do Trabalho e Segurança Social ao jornal Público, garantindo que estão a ser “ultimados os detalhes” para arrancarem os projetos-piloto. A experiência vai ser feita nas zonas de Lisboa e do Porto, onde há o maior número de desempregados no país.
A medida abrange desempregados com mais de 23 anos, que recebam subsídio ou rendimento social de inserção e que estejam inscritos no centro há mais de um ano (ou há mais de seis meses no caso dos desempregados com mais de 45 anos). Caso não consigam arranjar trabalho através do serviço público no prazo de um ano, o centro de emprego poderá contratar uma agência de trabalho privada para tentar dar resposta às situações.
Caberá às agências privadas fazer o acompanhamento dos casos durante, no máximo, dois anos. O pagamento às agências privadas pela prestação do serviço, segundo o Público, estará associado às contribuições para a Segurança Social. A medida deverá abranger, de acordo com o mesmo jornal, cerca de dez mil desempregados, num modelo de combate ao desemprego que é inspirado nas experiências de França e Inglaterra.
O calendário, no entanto, ainda não está acertado. Já em 2012 o Governo tinha anunciado a intenção de avançar com esta medida, e no ano passado voltou a dar indicações de que os projetos-piloto iriam arrancar.