O ex-comandante do cruzeiro “Costa Concordia”, Francesco Schettino, de 54 anos, foi condenado pela justiça italiana a 16 anos de prisão, esta quarta-feira, num julgamento em que estava acusado de homicídio múltiplo e abandono de navio.
Numa declaração lida no final do processo, o ex-comandante disse que “ser perseguido durante três anos pelos media torna difícil definir como ‘vida’ aquilo por que estou a passar”, antes de se desfazer em lágrimas.
O Ministério Público italiano tinha pedido 26 anos e três meses de prisão para o antigo comandante, que abandonou o navio depois de este ter batido num rochedo submerso e começado a afundar-se na costa da ilha de Giglio, junto à região da Toscânia, com 4.200 passageiros e tripulantes a bordo, a 14 de janeiro de 2013. Trinta e duas pessoas morreram e 64 ficaram feridas.
O Costa Concordia foi retirado da água em 2014, depois de dois anos submerso.