O ex-futebolista português Luís Figo, candidato à presidência da FIFA, defendeu que se Joseph Blatter se mantiver na liderança do organismo que rege o futebol mundial “serão mais quatro anos perdidos em matéria de transparência e modernização”.
“Se nada mudar, serão mais quatro anos perdidos em matéria de transparência e modernização”, disse Figo à margem do congresso da UEFA, que decorre em Viena, observando que, apesar de, “por vezes, as pessoas terem medo da mudança, é preciso convencê-las que será para melhor”.
O recordista de internacionalizações por Portugal, com 127 presenças pela equipa lusa, defendeu que o futuro da FIFA passa pela aprovação do alargamento no número de seleções presentes Mundial, eventualmente, de 32 para 40.
Além de Figo e Blatter, considerado o principal favorito à reeleição para um quinto mandato, concorrem também à presidência da FIFA o príncipe Ali bin Al Hussein, da Jordânia, vice-presidente do organismo, e Michael van Praag, líder da federação holandesa.
As eleições realizam-se a 29 de maio, no segundo de dois dias de congresso da FIFA, em Zurique, na Suíça.