A concentração junta docentes e dirigentes da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), estrutura que garante, em comunicado, que os professores vão permanecer em frente do Ministério da Educação (MEC) até serem recebidos ou até ser marcada uma reunião “para data muito próxima”.

“É que a Fenprof e os professores não querem reunir-se com o MEC para serem informados das decisões já tomadas, querem reunir-se antes disso acontecer para poderem tomar parte, também, da tomada de decisão”, diz-se no comunicado.

A concentração de hoje, como outra recente em frente da sede da Comissão Europeia em Lisboa, deve-se à contestação sobre o modelo de financiamento das escolas de ensino artístico especializado.

O dinheiro vem de fundos europeus mas os professores, diz a Fenprof, exigem um modelo “que obrigue o Estado Português, através de verbas inscritas em Orçamento do Estado, a garantir o financiamento das escolas e o pagamento atempado dos salários dos seus trabalhadores”.

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Quinta-feira da semana passada mais de uma centena de professores e diretores de escolas artísticas concentrou-se diante da sede da Comissão Europeia para exigir o pagamento atempado das verbas devidas a estes estabelecimentos de ensino.

Porque através do atual modelo há atraso no pagamento das verbas para a maioria das escolas, como por exemplo, os Conservatórios de Música e de Dança do centro e norte do país. E sem elas não se podem pagar salários.

Neste momento, “25 por cento das escolas ainda não receberam todas as verbas relativas a 2014 e 76 por cento das escolas ainda não receberam os valores relativos a janeiro e fevereiro deste ano”, disse na semana passada à agência Lusa Pedro Rovira, da direção executiva dos Conservatórios de Coimbra, Figueira da Foz e Pombal.