Broga é a aglutinação da palavra bro com a palavra ioga. Algo que em português se poderia traduzir por manoga (mano e ioga), mas não soaria tão bem. A modalidade destina-se aos homens que procuram os benefícios do ioga mas não têm especial prazer em fazer figuras numa sala repleta de mulheres.

No Broga os homens estão dispensados de fazer saudações ao sol e de ouvir invocações às divindades Hindu. É uma modalidade que privilegia o físico em vez do espiritual e a força em vez da flexibilidade.

De acordo com a Reuters, Robert Sidoti, o criador da Broga Yoga, deu a sua primeira aula em 2009. Desde aí, já treinou 200 instrutores de Broga em pelo menos 22 estados norte-americanos. “Muitos dos homens diziam: ‘eu não consigo tocar nos meus joelhos, quanto mais nos dedos dos pés. Eu nunca iria a uma aula onde, praticamente, só há mulheres e fazia coisas nas quais não sou bom’”, disse Robert Sidoti à agência noticiosa. As sequências criadas pelo instrutor são direcionadas para os corpos dos homens, evitando algumas posições, nomeadamente as que implicam dobrar-se ou torcer-se em demasia.

A modalidade parece estar a reunir cada vez mais apoiantes que, assim, aumentam a sua flexibilidade e diminuem o tempo de recuperação de outras modalidades que pratiquem. Alguns juntam-se com amigos e em vez de levantarem pesos ou irem jogar à bola, seguem as instruções que os vídeos Grokker ou os do Booya Fitness lhes indicam.

É caso para dizer que está criada a Irmandade do Ioga, pelo menos, e para já, nos Estados Unidos.

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