Os próximos dez anos prometem grandes mudanças no paradigma mundial. O turismo não escapa à tendência e existem países e regiões que têm crescido tanto que podem tornar-se os novos pontos de viagem mais procurados pelos turistas. Seja pela beleza natural ou pela história, estes são os dez destinos turísticos com preço acessível em que o Huffington Post aposta para estarem no topo das preferências turísticas em 2025. Mas pode começar já a preparar as malas.
Filipinas
São trezentos quilómetros de território compostos por mais de sete mil ilhas. As Filipinas são um dos maiores arquipélagos da Ásia, o que mereceu uma disputa mundial por elas: primeiro foram os espanhóis que tiveram este paraíso na Terra nas mãos – no reinado de Filipe II. Depois foram os Estados Unidos e, mesmo depois já de terem conquistado a independência, as Filipinas foram disputadas pelos japoneses na II Guerra Mundial. Os cem milhões de habitantes fazem deste país o sétimo mais populoso da Ásia.
Macedónia
Num recanto europeu, a República da Macedónia tornou-se independente em 1991, deixando de fazer parte da Federação Jugoslava. Foi com Alexandre Magno que o país conheceu o apogeu, quando se tornou ponto central da dispersão da cultura grega. Na verdade, a Macedónia tem uma grande região de influência grega – a maior do país -, com capital em Salónica, a 500 quilómetros de Atenas. São muitos os pontos turísticos na Macedónia, mas pode destacar-se o lago Ohrid, com três milhões de anos e um pôr do sol memorável.
Vale de Elqui, Chile
Vinhas na terra, estrelas no céu. O Vale de Elqui, no Chile, é muito procurado pelos amantes da astronomia, por se apresentar como um local de excelência para a observação das estrelas do hemisfério sul. Ao longe ouve-se o som do rio Elqui, que resulta na junção de dois outros rios com origem nos Andes. Conhecem-se muitos relatos de atividade extraterrestre no Vale de Esqui, a maioria vindas das comunidades esotéricas da região.
Grande Barreira de Coral, Austrália
Dois mil quilómetros de vida marinha fazem da Grande Barreira de Coral uma das sete maravilhas do mundo. Os quase três mil recifes e seis centenas de ilhas podem ser vistas do espaço: é a maior estrutura viva do planeta, mas também uma das que mais sofreu com as alterações climáticas que se fizeram sentir nos últimos anos. É que todos os seres vivos que habitam na barreira ao longo da costa australiana são afetados pela acidez da água e pela sua temperatura, por exemplo.
Taos, Novo México
“Madeira vermelha” é o significado do nome da cidade do Novo México na língua Tiwa. Quem visita Taos conhece o coração de uma comunidade de índios americanos, que terá pouco mais de cinco mil pessoas. As montanhas cobertas de neve tornam Taos num bom destino para desportos de neve: este ano, a pista de ski já tem 14 mil metros quadrados e áreas de alojamento melhoradas. Uma evolução que está debaixo do olho dos amantes de viagens.
Malawi
Conquistou a independência em 1964, quando se libertou das mãos do Reino Unido. Agora é uma república presidencial com as temperaturas mais altas do continente africano e com um lago a oriente que se chama “nascer do sol” na língua cinyanja. É também um local – Património Mundial da UNESCO – com potencial para ser explorado para combustível, nomeadamente petróleo e gás. Os parques naturais e reservas de vida selvagem crescem a olhos vistos, tornando o Malawi num destino importante nos próximos anos.
Bolívia
A economia da Bolívia está a ter um dos maiores crescimento da América do Sul e isso despertou a atenção internacional, turismo incluído. Este país tem duas capitais – Sucre é a capital constitucional e La Paz a executiva – e três línguas oficiais. Além do castelhano, também se fala aimará e quichuá, de origem indígena do Império Inca. Não podia ser de outra maneira: 55% da população é indígena. A Bolívia também conquista os viajantes pelo estômago, graças à imensa variedade de frutas e legumes no país.
Maldivas
Estiveram sob domínio português no século XVI e também sob domínio holandês e britânico. Alcançaram a independência em 1968, mas nem por isso têm uma democracia aduta. De resto, o estilo de vida é muito pitoresco: como não há água doce nas Maldivas, é retirada do mar e dessalinizada numa fábrica. Toda a eletricidade é produzida por geradores. Das quase 1200 ilhas das Maldivas, apenas 203 são habitadas e algumas têm menos de cem pessoas. A areia fina e a água do mar que chega aos 30 graus são características mas apreciadas pelos turistas.
Mongólia
Se as Maldivas são um território que só conhece o mar, a Mongólia é o segundo maior país da Terra sem costa. Os três milhões de habitantes são vizinhos da Rússia e da China e vivem entre as altas montanhas e o deserto de Gobi. Pouco menos de um terço da população é nómada, uma percentagem semelhante à que vive eme estado de subnutrição. O inverno muito rigoroso torna a Mongólia num país praticamente virgem no que toca ao turismo, mas a tendência pode mudar nos próximos anos com a crescimento da economia do país.
Ilhas de Koh Rong e Koh Rong Samloem, Camboja
É a serenidade destas ilhas que chama os turistas para o Camboja. As águas são calmas, transparentes e a areia branca e fina. Como é um paraíso remoto do planeta, ainda não foi descoberto por muitos turistas, por isso a tranquilidade continua a ser um dos aspetos mais apreciadas de Koh Rong e Koh Rong Samloem. E os preços também.