O português Nicolau Van Rupp defendeu que a medalha de prata conquistada no Mundial da Nicarágua, no domingo, é o reflexo do “excelente momento que o surf nacional atravessa”.

“Demonstra que temos uma equipa de topo e mesmo com o pouco investimento que tivemos conseguimos conquistar a medalha de prata ficando à frente de gigantes como a Austrália, Brasil e Estados Unidos”, disse Rupp, em declarações à agência Lusa.

O surfista português terminou na segunda posição o Campeonato do Mundo que terminou no domingo em Popoyo, na Nicarágua, e que foi vencido pelo costarriquenho Noe mar Mcgonagle, apontando já como próximo objetivo competitivo a qualificação para a World Surf League.

“É um orgulho enorme representar a nossa seleção, subir ao pódio e conquistar a medalha de prata nos homens é um dos pontos mais altos da minha carreira competitiva”, revelou Rupp, para quem “faltou o fator sorte” para poder chegar à medalha de ouro.

Na final, à qual o praticante luso chegou após passar seis rondas de qualificação, Rupp fez um total de 15,10 pontos, tendo sido batido pelo costarriquenho, que conseguiu uma marca de 18,26, os únicos que nunca perderam uma ‘bateria’, terminando sempre entre os dois primeiros todas as rondas.

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“Tivemos o azar de calhar uma bateria com três portugueses, o que obrigaria à eliminação forçada de um de nós, passando a partir de aí a contar apenas com 75% da nossa equipa masculina em prova, o que afetou a prestação global da nossa seleção”, assinalou.

No setor feminino, em que Teresa Bonvalot caiu na antepenúltima ronda da qualificação, a norte-americana Tia Blanco sagrou-se campeã, à frente da costarriquenha Leilani Mcgonagle, irmã do vencedor masculino.

Esta prova, organizada pela Associação Internacional de Surf, não inclui os surfistas que participam nos principais circuitos mundiais.