“A pressa nunca foi boa conselheira”, diz o ditado. Se o objetivo é viajar pelo menor preço possível, então não esqueça: o segredo para a poupança está na antecedência com que prepara e compra a viagem. Seis meses parece-lhe bem?

De acordo com os dados recolhidos pela empresa norte-americana Airlines Reporting Corporation (ARC), citados no El Confidencial, para voos internacionais, a melhor altura para comprar um bilhete de avião: é seis meses antes da data prevista. Entre 150 e 255 dias antes da data da viagem, é possível poupar cerca de 22% nas viagens, sendo que o ideal é comprar o bilhete 171 dias antes.

Já os piores negócios, para destinos fora do país, estão nos 50 dias antes do embarque. Os bilhetes reservados a um sábado com três semanas de antecedência ficam 5,44% mais caros, diz um estudo publicado pela Expedia. Às sextas-feiras, os bilhetes encarecem 4%.

Contudo, atenção: os dados recolhidos pela ARC e pela Expedia foram apurados tendo em conta a realidade norte-americana, mas nada impede que sirvam como referência para o seu calendário de férias. Tendo em conta esta ressalva, se quiser comprar o bilhete no melhor preço possível, junte mais dois truques: evite o fim de semana e perca um pouco da sua tarde de terça-feira – é possível fazer uma poupança média de cerca de 5% ou 25 euros.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Um estudo do Wall Street Journal especifica mesmo que a melhor altura é a terça-feira à tarde. Se não puder à terça-feira, opte pela quarta, quinta e, em última instância, por segunda-feira.

O site Chepair, que compara preços de viagens, fez as contas e diz que os preços podem variar 92 vezes, desde o dia em que são lançados até à data em que a viagem é efetuada. E a diferença entre o momento mais caro e mais barato pode chegar a 275 euros.

Por último, o motor de pesquisa de viagens Sky Scanner chegou à conclusão que, em princípio, as segundas e terceiras semanas de setembro são as mais baratas para viajar. As mais caras são as últimas de julho e as primeiras de agosto. Esta conclusão teve por base um estudo ao preço das viagens para Londres, Paris, Palma de Maiorca, Ibiza, Roma, Tenerife, Banguecoque, Nova Iorque e Havana, nos últimos três verões.