LITERATURA PORTUGUESA 11º ANO
O exame de Literatura Portuguesa foi feito hoje pelos alunos do 11º ano. Consulte as correções completas do IAVE aqui e acompanhe-as com o enunciado.
Grupo I
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1 | 2o no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Explicita, adequadamente, o sentido do convite que a donzela dirige às amigas. | 12 | |
Explicita, com pequenas imprecisões, o sentido do convite que a donzela dirige às amigas. | 10 | |
Explicita, de forma incompleta, o sentido do convite que a donzela dirige às amigas. | 8 | |
Refere, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, o sentido do convite que a donzela dirige às amigas. | 4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. | A donzela convida as «amigas» (v. 1) para irem dançar («Bailemos nós já» – vv. 1 e 7; «bailemos» – v. 14) sob as avelaneiras e assim celebrarem o amor pelos seus apaixonados («se amigo amar» – vv. 4, 10 e 16; «verrá bailar» – vv. 6, 12 e 18), divertindo-se a bailar. | |
2 | 20 no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Identifica, adequadamente, os traços caracterizadores das donzelas, fundamentando a resposta com citações do texto. | 12 | |
Identifica, com pequenas imprecisões, os traços caracterizadores das donzelas, fundamentando a resposta com citações do texto. | 10 | |
Identifica, de forma incompleta, os traços caracterizadores das donzelas, fundamentando a resposta com citações do texto. OU Identifica, adequadamente, os traços caracterizadores das donzelas, sem fundamentar a resposta com citações do texto. |
8 | |
Identifica, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, os traços caracterizadores das donzelas, fundamentando a resposta com citações do texto.OU Identifica, com pequenas imprecisões, os traços caracterizadores das donzelas, sem fundamentar a resposta com citações do texto.OU Identifica, adequadamente, os traços caracterizadores das donzelas, mas recorrendo, sobretudo, a palavras ou a expressões do texto que ilustram a fundamentação da resposta. |
4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) | 4 | |
R. | As donzelas são caracterizadas por: − serem belas («velidas», «louçanas», «bem parecer como nós parecemos» – vv. 3, 9 e 15); − estarem apaixonadas («se amigo amar» – vv. 4,10 e 16); − serem alegres, desejosas de bailar, festejando os seus amores («Bailemos»; «bailemos» – vv. 1, 7, 14 e 17; «verrá bailar» – vv. 6, 12 e 18); − serem muito amigas, como se fossem irmãs (vv. 1, 7 e 13). |
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3 | 20 no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Refere, adequadamente, dois dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9). | 12 | |
Refere, com pequenas imprecisões, dois dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9). OU Refere, adequadamente, um dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9) e, com imprecisões, o outro. |
9 | |
Refere, de forma incompleta, dois dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9). OU Refere, adequadamente, um dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9). |
6 | |
Refere, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, dois dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9). OU Refere, com pequenas imprecisões, um dos valores expressivos do paralelismo presente na primeira e na segunda estrofes (versos de 1 a 3 e de 7 a 9). |
3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. |
O recurso ao paralelismo presente nos dois conjuntos de versos (de 1 a 3 e de 7 a 9) tem, entre outros, os seguintes valores expressivos: − salientar o objetivo do convite, evidente na repetição de «Bailemos nós já todas tres» (v. 1 e v. 7); − sublinhar a relação de proximidade afetiva entre as donzelas pela substituição da palavra «amigas» (v. 1) por «irmanas» (v. 7); através da sinonímia entre «velidas» (v. 3) e «louçanas» (v. 9); para uma visão circunscrita (a árvore e o ramo sob o qual decorrerá a dança), através da substituição da expressão «avelaneiras frolidas» (v. 2) por «aqueste ramo destas avelanas» (v. 8); |
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4 | 20 no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Classifica a cantiga quanto ao género e ao subgénero a que pertence, justificando, adequadamente, a resposta. | 12 | |
Classifica a cantiga quanto ao género e ao subgénero a que pertence, justificando, com pequenas imprecisões, a resposta. | 9 | |
Classifica a cantiga quanto ao género e ao subgénero a que pertence, justificando, de forma incompleta, a resposta. OU Classifica a cantiga apenas quanto a um dos aspetos solicitados (género ou subgénero), justificando, adequadamente, a resposta. |
6 | |
Classifica a cantiga apenas quanto a um dos aspetos solicitados (género ou subgénero), justificando, com pequenas imprecisões, a resposta. OU Classifica a cantiga quanto ao género e ao subgénero a que pertence, justificando, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, a resposta. |
3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. | Esta composição pertence ao género das cantigas de amigo, pois a voz do sujeito poético é feminina (apesar de a autoria ser masculina), a de uma jovem que designa como «amigo» (v. 4) tanto o seu apaixonado como o das «amigas» (v. 1). Quanto ao subgénero, é uma bailia, uma vez que se trata de uma cantiga que versa a dança: a donzela refere-se ao baile onde ela e as amigas dançarão para festejar o amor pelos apaixonados. |
Grupo II
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1 | 20 | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Caracteriza, adequadamente, o espaço representado no primeiro e no segundo parágrafos do texto. | 12 | |
Caracteriza, com pequenas imprecisões, o espaço representado no primeiro e no segundo parágrafos do texto. | 10 | |
Caracteriza, de forma incompleta, o espaço representado no primeiro e no segundo parágrafos do texto. | 8 | |
Caracteriza, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, o espaço representado no primeiro e no segundo parágrafos do texto. | 4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. | O espaço representado no primeiro e no segundo parágrafos caracteriza-se por: − serrural(«ummonte»–l.4),comterrasnãocultivadasàvolta(«Paraumladoeoutro[…]terrasescurase abandonadas» – ll. 1-2); − ser de difícil acesso, por ter um caminho em mau estado de conservação («um caminho mau,escavado das chuvas e dos carros das mulas» – l. 1); − ser escassamente arborizado («De longe em longe […] uma ou outra azinheira» – ll. 2-3); − estar diminutamente povoado («um monte», «três ou quatro casas apinhadas num terreiro» – ll. 4-5). |
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2 | 20 no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Expõe, adequadamente e de forma sintética, a «história incrível» de Bailote. | 12 | |
Expõe, de forma sintética, mas com pequenas imprecisões, a «história incrível» de Bailote. | 10 | |
Expõe, de forma sintética, mas incompleta, a «história incrível» de Bailote. OU Expõe, adequadamente, mas sem sintetizar, a «história incrível» de Bailote. |
8 | |
Expõe, de forma sintética, mas com acentuadas imprecisões, a «história incrível» de Bailote. OU Expõe, com imprecisões e sem sintetizar, a «história incrível» de Bailote. |
4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. | A «história incrível» (l. 14) de Bailote consiste no drama de um homem menosprezado por não ter já a mesma capacidade de semear (ll. 18-21). Sentindo-se desesperado por não poder trabalhar, pede ao médico um tratamento eficaz para a sua mão «envelhecida» (l. 29). Este apelo (ll. 37-38) mostra a vontade de recuperar a «mão poderosa» (l. 26) de outrora para voltar a semear a terra. | |
3 | 20 no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Compara, adequadamente, a reação do doutor Moura com a do narrador perante o relato do «semeador». | 12 | |
Compara, com pequenas imprecisões, a reação do doutor Moura com a do narrador perante o relato do «semeador». | 10 | |
Compara, de forma incompleta, a reação do doutor Moura com a do narrador perante o relato do «semeador». | 8 | |
Compara, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, a reação do doutor Moura com a do narrador perante o relato do «semeador». OU Refere, adequadamente, apenas a reação do doutor Moura ou a do narrador perante o relato do «semeador». |
4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. | Pelo facto de conhecer a situação irrecuperável de Bailote (ll. 14-15), o médico exterioriza alguma indiferença («Olhe. Faça ginástica aos dedos.» – l. 31; «Então que quer que eu lhe faça?» – l. 36; «Então passe muito bem – disse ao semeador.» – l. 43). Porém, o narrador mostra-se sensível ao drama do «semeador» (l. 22) e tenta compreendê-lo («Conta, bom homem, conta […]» – l. 22). Percebe a tragédia de Bailote, qual «semeador bíblico» (ll. 22-23), cujo gesto fazia nascer a vida, mas que agora é incapaz desse ato grandioso («sonho perdido» – l. 22). Observando os sinais de sofrimento do homem – «olhos doridos» (l. 25) –, o narrador imagina-o «outrora dominando a planície» (l. 25), identificado com a «força germinadora» (l. 27) da terra. | |
4 | 20 no total | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Analisa, adequadamente, a relação que se estabelece entre a natureza, tal como é descrita no antepenúltimo parágrafo, e o estado de espírito de Bailote. | 12 | |
Analisa, com pequenas imprecisões, a relação que se estabelece entre a natureza, tal como é descrita no antepenúltimo parágrafo, e o estado de espírito de Bailote. | 10 | |
Analisa, de forma incompleta, a relação que se estabelece entre a natureza, tal como é descrita no antepenúltimo parágrafo, e o estado de espírito de Bailote. | 8 | |
Refere, de forma vaga ou com acentuadas imprecisões, a relação que se estabelece entre a natureza, tal como é descrita no antepenúltimo parágrafo, e o estado de espírito de Bailote. | 4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
Evidencia coerência na articulação das ideias e coesão na organização do texto | 4 | |
Escreve com correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) |
4 | |
R. | Há uma relação de oposição entre a natureza, tal como é descrita no antepenúltimo parágrafo, e o estado de espírito de Bailote: os sentimentos que dominam a personagem (desespero, impotência) contrastam fortemente com a atmosfera serena da natureza envolvente, marcada pela limpidez do céu e pela claridade da tarde («Os campos repousavam no grande e plácido outono» – l. 40; «céu azul, sem a mancha de uma nuvem» – l. 41; «Fios de sol escorriam de uma azinheira» – ll. 39-40). Instaura-se também uma relação de semelhança, dado que «a última memória de verão» (l. 41) ecoa os tempos de pujança física de Bailote e estabelece-se uma analogia entre a estação do ano (outono) e o ciclo da vida (o envelhecimento da personagem). |
Grupo III
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1 | 40 no total | |
Aspetos de conteúdo | 24 | |
Refere dois aspetos significativos, evidenciando um juízo de leitura consistente, fundado em referências que refletem um muito bom conhecimento da obra lírica de Luís de Camões. | 24 | |
Refere dois aspetos significativos, evidenciando um juízo de leitura pertinente, fundado em referências que refletem um bom conhecimento da obra lírica de Luís de Camões. | 20 | |
Refere dois aspetos significativos, evidenciando um juízo de leitura adequado, fundado em referências que refletem um conhecimento suficiente da obra lírica de Luís de Camões. OU Refere um aspeto significativo, evidenciando um juízo de leitura consistente, fundado em referências que refletem um muito bom conhecimento da obra lírica de Luís de Camões. |
16 | |
Refere dois aspetos significativos, evidenciando um juízo de leitura, por vezes, pouco consistente, fundado em referências que refletem um conhecimento global da obra lírica de Luís de Camões. OURefere um aspeto significativo, evidenciando um juízo de leitura adequado, fundado em referências que refletem um bom conhecimento da obra lírica de Luís de Camões. |
12 | |
Refere dois aspetos significativos, evidenciando um juízo de leitura pautado por imprecisões e fundado em referências que refletem um conhecimento superficial da obra lírica de Luís de Camões. OURefere um aspeto significativo, evidenciando um juízo de leitura adequado, fundado em referências que refletem um conhecimento suficiente da obra lírica de Luís de Camões. |
8 | |
Refere um aspeto significativo, evidenciando um juízo de leitura pouco consistente, fundado em referências que refletem um conhecimento superficial da obra lírica de Luís de Camões. | 4 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 16 | |
– Estruturação do discurso | 8 | |
Produz um discurso coerente e sem qualquer tipo de ambiguidade. Redige um texto estruturado, evidenciando um muito bom domínio dos mecanismos de coesão textual:
Mobiliza expressivamente, com adequação e intencionalidade, recursos da língua (repertório lexical variado e pertinente, figuras de estilo, procedimentos de modalização…) |
8 | |
Produz um discurso coerente, pontuado, no entanto, por ambiguidades pouco relevantes. Redige um texto estruturado, evidenciando um bom domínio dos mecanismos de coesão textual:
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6 | |
Produz um discurso globalmente coerente, apesar de algumas ambiguidades evidentes. Redige um texto pouco estruturado, evidenciando um domínio apenas suficiente dos mecanismos de coesão textual:
Mobiliza um repertório lexical adequado, mas pouco diversificado ou com impropriedades pontuais. |
4 | |
Produz um discurso pouco coerente, nem sempre claramente inteligível. Redige um texto com deficiências de estrutura, evidenciando um domínio insuficiente dos mecanismos de coesão textual:
Utiliza um vocabulário simples e comum, não raro redundante ou inadequado. |
2 | |
Correção linguística (sintaxe e morfologia; léxico; pontuação; ortografia) | 8 |