A Libéria declarou ter erradicado o ébola no dia 9 de maio, mas este domingo morreu mais uma pessoa vítima da doença. A jovem é a sexta pessoa infetada e a segunda vítima mortal desde que o país disse ter-se livrado do vírus.

O nome da jovem estava na lista de pessoas que tinham estado em contacto com pelo menos um doente infetado com o vírus ébola, mas mesmo assim os técnicos que a vigiavam não detetaram os sintomas que apresentava, disse Tolbert Nyenswah, o ministro-adjunto que lidera a resposta da Libéria ao ébola, citado pelo New York Times.

O ministro-adjunto acrescenta que apesar de receber visitas diárias pelos técnicos de saúde para vigiar a evolução da situação, a jovem terá tomado medicamentos que diminuíram a febre – um dos sintomas da infeção. Terá sido este encobrimento dos sintomas que impediu os profissionais de saúde de detetarem a infeção.

As seis pessoas que desenvolveram a doença tinham estado com um rapaz de 17 anos que morreu devido ao ébola. A jovem estava de quarentena em casa e uma das seis pessoas infetadas partilhava casa com ela. O ministro-adjunto esclarece que estes contactos estavam identificados e a ser vigiados e que portanto não há razão de alarme entre a população.

Há 11 pessoas internadas em Monrovia, capital da Libéria, para tratamento por causa da infeção por ébola. Dessas, duas já recuperaram e terão alta esta semana, segundo Tolbert Nyenswah.

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