A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem a decorrer um plano de reformas antecipadas que poderá resultar na saída de pelo menos 500 pessoas da estrutura do banco. Os funcionários que completem pelo menos 55 anos até 31 de dezembro de 2016 são elegíveis para o “Plano Horizonte”.
O Diário Económico escreve esta quarta-feira que o banco estatal prevê a saída de “umas centenas de pessoas, que poderão ultrapassar as 500”. A informação foi passada ao jornal por Jorge Santos Duro, diretor central de Pessoal da CGD. Até ao momento, explicou o responsável, a redução de efetivos no banco tem sido feita através da não substituição de pessoas que saem, o que fez cair o número de funcionários de 11 mil em 2009 para cerca de 9 mil atualmente.
“Mas temos de nos adaptar à realidade”, diz o responsável ao Diário Económico, lembrando que “só no ano passado o produto bancário no setor reduziu-se em cerca de 30%”.
O Observador debruçou-se recentemente sobre o tema dos custos da banca e da adaptação ao ciclo económico e às novas tecnologias. Leia mais aqui.