A Apollo Global Management, o fundo norte-americano que está na corrida pelo Novo Banco, planeia procurar um parceiro português para uma possível fusão da instituição caso consiga vencer a concorrência dos dois chineses neste processo. O Diário de Notícias escreve que o BPI é o favorito para se juntar ao Novo Banco, o que poderia fazer-se por ocasião de uma dispersão em bolsa do capital do banco que serviria, também, para obter fundos para aumentar o preço pago ao Fundo de Resolução.
Segundo o Diário de Notícias, que não especifica as fontes que lhe deram a informação, a estratégia da Apollo caso consiga comprar o Novo Banco é vender todas as operações no estrangeiro e focar-se no negócio português e, em especial, no crédito às empresas. Nos primeiros cinco anos após uma eventual compra, a Apollo admite investir cerca de 14,5 mil milhões de euros na reestruturação da instituição, um investimento cujos frutos começariam a ser recolhidos antes do final desses cinco anos.
A dispersão em bolsa do capital da instituição seria uma oportunidade para promover uma fusão ou, no mínimo, uma parceria, com o BPI. A oferta da Apollo, entidade que gostaria de manter Eduardo Stock da Cunha à frente da instituição, poderá incluir cláusulas que potenciem o reembolso ao Fundo de Resolução caso o plano decorra como está a ser concebido, de forma a limitar as perdas para o Fundo de Resolução e, portanto, para os outros bancos.