Falar de blush não é falar de um pó laranja irrelevante. Se fizéssemos um kit de produtos obrigatórios, mesmo numa ilha deserta, o blush ia estar no topo da lista. Porquê? Porque o pó certo vai dar-lhe um ar mais saudável, dar brilho à pele, criar a ilusão de maçãs do rosto esculpidas e definidas e — juramos que isto é verdade — uma aparência mais nova. O problema é que a maioria das mulheres não usa a cor certa para o seu tom de pele e acaba por ficar tudo menos favorecida. O blush deve criar um resultado natural e subtil. E isso só se consegue quando o pó funciona perfeitamente na pele.
Pele clara
Ao contrário do que muitas mulheres pensam, se usar um blush escuro não vai criar a ilusão de pele bronzeada — em última análise, essa seria a função do pó bronzeador. Mas o mais certo é acabar com um resultado artificial e envelhecido. Quando estiver a escolher um blush, lembre-se: quanto mais claro, mais natural e bonito vai ficar.
Os tons certos: o rosa pálido, porque vai dar um rubor natural à pele, e o tom pêssego. O pêssego é, provavelmente, o tom que é mais universal porque fica bem a toda a gente. E nas peles claras vai funcionar especialmente em quem tem um tom claro amarelado porque vai aumentar o rubor das maçãs do rosto.
Pele média a bronzeada
Este é o tom de pele mais comum no mundo (e também em Portugal) e a maioria das mulheres encaixa-se cor oliva e morena. Aqui tem de ter em mente que, como a sua pele já é quente, o objetivo de um blush é dar-lhe uma ligeira melhoria e não exagerar. Um tom demasiado claro vai fazê-la parecer pálida mas um demasiado escuro vai ser desastroso (e por desastroso referimo-nos a um resultado que faz jus ao Ronald McDonald).
Os tons certos: o rosa berry, porque dá brilho a uma pele morena, o tom de malva, para quem procura maçãs do rosto mais sóbrias, o pêssego alaranjado, porque os tons quentes destacam-se em peles oliva, e os blush acastanhados ou tons de bronze, porque iluminam e permitem criar contornos suaves quando aplicados de forma estratégica.
Pele escura
Aqui, o propósito do blush é fazer o rosto brilhar — literalmente. Por isso, quem tem pele escura não pode sair da paleta de tons entre o terracota e o laranja porque são aqueles que vão conseguir criar contornos e rubor. Um blush laranja pode ser intimidante, é verdade, mas na pele escura torna-se subtil e bonito.
Os tons certos: o rosa escuro tom de passa, porque vai criar pigmento; o tijolo, porque aumenta a luminosidade da pele e permite criar contornos em peles escuras; e o laranja forte, porque vai criar um rubor natural.
Nunca esquecer
- Quem gosta de fórmulas subtis e que não sejam carregadas tem sempre de procurar nas embalagens palavras como “satin” (cetim), “sheer” (puro) ou “shimmery” (brilho). São as palavras mágicas que garantem que o acabamento é natural e suave.
- Todas as mulheres devem ter um blush em tom rosa e um em tom pêssego para combinar com as diferentes maquilhagens que possam fazer, mais ou menos carregadas.
- Quem tem um rosto mais estreito deve usar o blush nas bochechas para dar a ilusão de rosto mais cheio.
- Quem tem um rosto mais arredondado deve usar nas laterais, em diagonal, das covas do rosto até às têmporas, para criar contornos.