A aplicação de troca de mensagens WhatsApp vai deixar de cobrar uma taxa de subscrição aos utilizadores. Até agora, tinha um custo anual de cerca de um euro, embora os utilizadores pudessem usufruir gratuitamente do serviço durante o primeiro ano de adesão. O anúncio foi feito pelo diretor executivo da empresa, Jan Koum, numa conferência de imprensa em Munique, na Alemanha. A taxa deverá ser eliminada “nas próximas semanas”, escreve o jornal espanhol El País.

Koum anunciou também que a aplicação móvel está prestes a ultrapassar a barreira dos mil milhões de utilizadores, embora — de acordo com a revista norte-americana Wired — esteja “desapontado” pelo facto de ainda só alcançar 990 milhões de pessoas. Ainda assim, esta é já a segunda app mais popular do mundo, sem contar com as aplicações incluídas nos sistemas operativos da Google (Android) e da Apple (iOS).

Ao nível de popularidade, só mesmo a aplicação do Facebook ultrapassa a do WhatsApp. No entanto, isso não deverá ser problema para a empresa: na prática, o WhatsApp pertence ao Facebook. A empresa foi adquirida pela rede social em 2014, por 19 mil milhões de dólares (aproximadamente 15 mil milhões de euros).

O negócio terá permitido à empresa focar-se mais no crescimento do que nos rendimentos. Segundo o El País, as taxas de subscrição seriam suficientes para manter a empresa, que terá agora de encontrar novas formas de potenciar retorno financeiro a partir da aplicação. Um modelo de negócio assente na publicidade poderá ser uma alternativa mas, para já, aplicação deverá permanecer livre de anúncios.

Editado por Filomena Martins

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