Na última sexta-feria estalou a polémica entre o Governo e Tony Carreira. Homenageado pelo executivo francês com com a medalha de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, o artista revelou que queria que a cerimónia se realizasse na Embaixada portuguesa em Paris, o que lhe foi negado.
Esta situação está a causar controvérsia e motivou já as mais variadas reações e justificações. A mais recente delas foi a do próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que garantiu em declarações ao Diário de Notícias que “se houve algum equívoco, rapidamente será sanado”.
Santos Silva afirmou ainda que ficou “muito contente” por Tony Carreira ter sido agraciado com esta condecoração, “que não é uma condecoração menor”. Tudo isto antes de confessar um sonho “sociológico”: “Nunca consegui cumprir um dos meus sonhos sociológicos que foi assistir a um concerto de Tony Carreira, porque me dizem que é um dos acontecimentos que um sociólogo deve observar”.
As declarações do ministro surgem depois de Tony Carreira ter afirmado depois do incidente ao DN que, “no meu país, hão de valorizar-me quando estiver com um pé para a cova”.