Se a informação se confirmar, não precisará de ter um iPhone para comprar e usar o próximo smartwatch da Apple. De acordo com informações avançadas este domingo pelo The Wall Street Journal, o novo relógio da Apple deverá suportar conetividade à rede móvel e um processador mais rápido. Ou seja, na prática, a próxima versão do Apple Watch poderá suportar ligação à rede móvel 3G e 4G e o relógio conseguirá ligar-se à internet sem ser necessário um iPhone como intermediário.

A marca estará ainda a trabalhar no sentido de limar as arestas do modelo atual — o facto de ser necessário um telemóvel iPhone para que o relógio funcionasse em pleno estará entre as principais queixas dos utilizadores. O dispositivo foi lançado pela marca em abril de 2015 — há um ano –, e foi o primeiro aparelho desenvolvido já com Tim Cook no comando da empresa (Cook sucedeu a Steve Jobs como diretor executivo).

O site The Verge, especializado em tecnologia, refere que a notícia não está a ser encarada com grande surpresa. Muitos dos relógios inteligentes lançados por outras marcas — Samsung e LG, por exemplo — já suportam ligação à rede móvel e era de esperar que a Apple optasse por incluir a tecnologia na próxima versão do relógio.

Em março, a Apple decidiu baixar o preço base do Apple Watch para 299 dólares (no mesmo evento em que lançou o iPhone SE). Alguns especialistas têm questionado se o aparelho foi ou não um sucesso, embora a Apple tenha vendido duas vezes mais unidades do relógio do que iPhones nos respetivos anos de lançamento.

Esta terça-feira a Apple deverá revelar os resultados do segundo trimestre fiscal deste ano (um período que, na prática, corresponde aos primeiros três meses deste ano). O anúncio está a ser encarado com grande expectativa, esperando-se uma queda dos lucros da empresa segundo analistas citados pelo jornal USA Today.

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