Um dos cunhados do artista anunciou esta semana que Prince trabalhou mais de 150 horas seguidas antes de morrer. “Trabalhou 154 horas seguidas. Eu estive com ele e vi. Era um bom cunhado”, disse Maurice Phillips à Sky News. Prince estaria a trabalhar há seis dias seguidos sem descansar.

Da carreira de sucesso (feita de talento mas também de muito trabalho) resultou uma fortuna considerável. Todos os dados reunidos até agora indicam que Prince não deixou testamento. Muitos milhões a quem não foi atribuído um destinatário na hora da morte. Algumas fontes falam em 265 milhões de euros (300 milhões de dólares), outras falam em 440 milhões de euros (500 milhões de dólares). Prince não tinha filhos — teve um que morreu semanas depois do nascimento devido a um problema de saúde –, os seus pais já faleceram e não era casado. Casou-se duas vezes e divorciou-se duas vezes. Por isso, à partida, não há nenhum herdeiro óbvio.

Se, de facto, Prince não deixou um testamento, então a fortuna pertencerá às irmãs do artista. Pelo menos é isso que determina a lei do Minnesota. Prince tinha uma irmã filha da mesma mãe e do mesmo pai, Tyka Nelson, e tinha mais três meios-irmãos. Devido aos laços biológicos diretos, será Tyka Nelson a herdar a fortuna, avançou a Associated Press.

O património de Prince não inclui só dinheiro, mas inclui também a editora NPG, o estúdio de gravação Paisley Park e “milhares de canções inéditas”, acrescenta a CNN. Um especialista em celebridades disse àquela estação que a marca Prince valerá 300 milhões de dólares, mas as estimativas variam. A agência Nielsen avançou ainda que a fortuna de Prince é hoje maior do que era quando o músico estava vivo. Quase 600 mil cópias de álbuns de Prince foram vendidas nos três dias seguintes à morte.

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