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10 sítios em Lisboa (e uns quantos no Porto) onde já se lê "há caracóis"

Este artigo tem mais de 5 anos

A expressão "há caracóis" já começa a surgir em força nas montras de alguns cafés e restaurantes. E não é de estranhar: a época alta dos rastejantes está agora a começar. Vamos a eles?

A partir de maio, este cenário torna-se habitual em muitos cafés e restaurantes de Lisboa.
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A partir de maio, este cenário torna-se habitual em muitos cafés e restaurantes de Lisboa.

Ricardo Bernardo / Flickr

A partir de maio, este cenário torna-se habitual em muitos cafés e restaurantes de Lisboa.

Ricardo Bernardo / Flickr

A velha tradição que limitava os caracóis (enquanto petisco, isto é) aos meses sem “r” ficou algo ultrapassada desde que se começou a importá-los de Marrocos e Espanha. Ainda assim, não é coisa que seja fácil de encontrar nos meses mais frios. Não é, por isso, de estranhar que só nesta altura se comece a avistar a expressão “Há Caracóis” nas montras de muitos cafés, snack-bares e restaurantes de Lisboa e arredores. Já no Porto, a especialidade é mais rara. Mas também existe, como a Sara Otto Coelho, correspondente do Observador na Invicta, prova na caixa abaixo reproduzida. Vamos então à lista.

A Tabuense

Avenida do Brasil, 182C (Alvalade). 21 849 0709. Todos os dias, das 07h às 22h

É neste clássico de Alvalade que muitos dizem ser servidos os melhores caracóis da cidade. A época dos ditos começou, segundo os responsáveis, há cerca de duas semanas, sem alterações, a nível de preço, em relação ao ano passado. Quer isto dizer que a dose custa 6€. No restaurante, fazem questão de reforçar que, além dos caracóis, estão a servir “toda a ementa de petiscos.” Isso inclui, não só as parentes caracoletas, como moelas, amêijoas ou pica-pau.

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Sé da Guarda

Rua do Sport Algés e Dafundo, 16 (Algés). 21 411 5923 De segunda a sábado, das 07h às 21h30

“Estamos a servi-los há quase dois meses”, dizem-nos, com pontinha de orgulho quando questionados se já têm caracóis. E apesar de os bichos ainda não estarem no pico de forma “já se comem bem”, garantem. O preço, esse, não sofre alterações há quatro anos: cada dose fica a 8€. As moelas, o pica-pau e os restantes petiscos tradicionais da ementa são boas alternativas para quem dispensa o bicho.

E no Porto?

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O caminho para Norte parece ser mais difícil para os caracóis, já que não é fácil encontrá-los. Mas, ainda que lentamente, eles já chegam a alguns restaurantes. No Bar Azul, bem em cima da praia, em Leça da Palmeira, desde meados de abril que é possível comer um pratinho de caracóis por 4,50€, ou 8€ para duas pessoas. Ali bem perto, a Taberna da Boémia, em Matosinhos, diz que a época dos caracóis só começa “daqui a mais ou menos duas semanas”. Por lá, uma dose custa 5€. No centro do Porto também já se encontra o molusco, por exemplo no restaurante Sol e Sombra, na Rua Passos Manuel, bem perto do Coliseu. Desde a última semana de abril que é servido. O preço? “É o mesmo há 20 anos” diz-nos o proprietário: 4,80€ a travessa.

Sara Otto Coelho (no Porto)

O Cardoso do Estrela de Ouro

Rua da Graça, 22 (Graça). 21 886 5230. De segunda a sexta, das 12h30 às 15h30 e das 18h30 às 21h30. Sábados das 12h às 16h

O senhor Cardoso, anfitrião de bigode e simpatia fartos, é conhecido na Graça (e não só) por servir caracóis de tempero acertado e dose generosa. Esta época não trouxe alterações ao nível dos preços: a travessa custa 7€ o pires 4€. A excelente cozinha tradicional que por ali se pratica é um ótimo complemento à patuscada.

Filho do Menino Júlio dos Caracóis

Rua Vale Formoso de Cima, 140B (Marvila). 21 859 6160. De segunda a sexta, das 10h às 22h30. Sábado, das 16h às 22h30.

É impossível falar deste assunto, em Lisboa, sem mencionar o “Júlio”. Esta autêntica instituição na matéria é a casa mais conhecida de um rua (Vale Formoso de Cima) pródiga em excelentes executantes na arte do caracol cozido, como o Germano ou o Varandas do Vale Formoso. Começaram a servir-nos a 7 de abril e, como sempre, foi dia de festa nas enormes salas do restaurante, com direito a desconto de 50% nas doses do bicho. Mas a festa já passou, o preço agora é o completo: 5€ o prato, 3,5€ o pires.

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Os caracóis do Filho do Menino Júlio em ebulição.
(foto: facebook.com/juliodoscaracoisvr4)

Boa Esperança

Avenida Gomes Pereira, 3A (Benfica). 21 714 2341. Das 12h30 à 00h30. Encerra à terça-feira.

Nesta pequena tasca/petiscaria que fica colada a uma cervejaria ícone de Benfica, o Edmundo (que, nem de propósito, também costuma ter caracóis) têm muita fama os pregos. E com justificação. De tal forma que é pecado capital ignorá-los. Encarem-se por isso — neste caso — os caracóis (8€/dose) como uma excelente forma de abrir o apetite.

Pomar de Alvalade

Rua Marquesa de Alorna, 21C (Alvalade). 21 849 7460. De segunda a sábado, das 08h às 22h30

Outro clássico de Alvalade, o Pomar — ou o “Paulo Bento”, como lhe chamam alguns locais, já que pertencia aos pais do antigo selecionador nacional — também é dos destinos primordiais da cidade no que aos caracóis diz respeito. Este ano, o preço subiu (muito) ligeiramente: a dose está a 7€. O que não mudou foi a eficácia do serviço e a competência da cozinha.

O Lutador

Rua da Junqueira, 1 (Alcântara). 21 018 3099. De segunda a sábado, das 08h às 02h

Até este fim de semana a esplanada d’O Lutador ainda exibia as proteções exigidas pelo inverno. Mas é natural que saiam em breve, assim o permita o calor. O que o calor já permite, “há uma semana e pouco”, dizem-nos, é servir caracóis, a grande especialidade da casa, como o reconhecerão muitos alcantarenses. A dose custa 6€.

Horácio

Rua Cláudio Oliveira Basto, 21 (Linda-a-Velha). 21 414 5728. De terça a domingo, das 12h às 23h

Na zona de Algés, Linda-a-Velha e arredores é destino conhecido para mariscos e petiscos, onde se incluem, claro, os caracóis: estão a servi-los desde 22 de abril, todos os dias (8€/dose), a partir das 17h. Sendo esta uma casa assumidamente benfiquista, convém saber que em dias de jogo o ambiente vivido assemelha-se, por vezes, ao da bancada central da Luz.

Os Compadres

Estrada do Desvio, 21 (Ameixoeira). 21 754 5065 / 96 375 4159. Das 10h30 à 00h30. Encerra à terça-feira

Começou por ser uma das muitas casas de alimento da Feira Popular de Lisboa, mas com o desmantelamento desta teve de procurar novo poiso. Encontrou-o num dos extremos de Lisboa, já a caminho de Odivelas, mas soube manter a fama e parte da clientela. Os caracóis, que está a servir há cerca de uma semana a 7€/dose, fazem parte de um portfólio alargado de petiscos e bifes com diferentes molhos e guarnições.

A Ginginha (de Campolide)

Rua Dom Carlos de Mascarenhas, 11/13 (Campolide). 21 388 0850. De terça a domingo, das 10h às 22h

Apesar do nome, nesta humilde tasquinha benfiquista — o toldo não engana e a decoração muito menos — de Campolide têm mais fama os caracóis e as caracoletas que propriamente a ginginha. Dizem-nos que, para já, os caracóis ainda só estão bons para servir de sexta a domingo. Mais para a frente servi-los-ão todos os dias, como é hábito. O preço da dose também é o do costume: 5€.

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