O órgão norte-americano que regulamenta o sector de transportes, o National Traffic Highway Safety Administration, acredita que entre 35 e 40 milhões de airbags terão que ser adicionados naquele que já era considerado o maior recall da história. Estimava-se que a Takata teria que substituir cerca de 28,8 milhões de airbags, valor que agora pode atingir 65 milhões de unidades.

A já extensa lista de automóveis a necessitarem de reparação nos airbags ficou ainda mais extensa depois de se saber que, só no mercado norte-americano, existem mais 12 milhões de carros afectados.

De acordo com as agências internacionais, fabricantes automóveis como a Honda ou a Fiat Chrysler Automobiles anunciaram ter detectado mais problemas com os airbags fornecidos pela Takata, nos seus carros.

No caso da Honda, o problema, que terá agora a ver com o sistema de inflação do airbag do passageiro da frente, atinge qualquer coisa como 4,5 milhões de viaturas, ao passo que, no caso da Fiat Chrysler, serão 4,3 milhões de automóveis.

Só no Japão, as autoridades mandaram recolher às oficinas um total de 19,6 milhões de veículos, cuja reparação deverá ficar concluída até Março de 2019.

Na base deste problema está uma deficiência no sistema que faz inflar o airbag e que leva a que este abra com muita força, disparando estilhaços de metal para o habitáculo. O defeito é apontado como a causa de, pelo menos, de 13 mortes e mais de 100 feridos em todo o mundo.

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