O feriado de 4 de julho, celebrado esta segunda-feira nos Estados Unidos da América e que recorda a independência do país, foi o dia escolhido para lançar o museu online dos sites oficiais de Prince. “Prince Online Museum” é um arquivo que reúne a presença virtual e oficial do artista em 12 websites. Nenhum dos endereços se encontra ativo neste momento, no entanto, é possível visitá-los a partir do museu.
Depois de serem lançadas no mês passado, algumas músicas inéditas no streaming do Tidal, esta torna-se mais uma forma de mostrar o legado e homenagear o artista. A partir deste projeto, muitas das pessoas que trabalharam diretamente nas páginas do músico dão a cara e explicam o desafio de representar Prince na Internet.
A relação do cantor com os fãs e a atitude face à indústria musical justificavam muito do que fazia na internet. A propósito disso, o NPG Music Club foi um dos projetos que Prince, juntamente com Sam Jennings, atual diretor do Prince Online Museum, procurou promover junto dos admiradores.
De 2001 a 2006, o NPG foi serviço de partilha de música, vídeos e vários elementos multimédia, mediante subscrição e sem nenhuma intervenção de editoras discográficas. Foi um dos primeiros artistas a iniciar a distribuição de música em ambiente digital e o projeto foi até premiado pela Academia Internacional de Artes Digitais e Ciências. Esta segunda-feira celebrava-se igualmente o décimo aniversário do fecho deste serviço.
O museu é uma viagem pelos sites oficiais do artista, que começa em 1996 com TheDawn.com e vai até 2013 com 3rdEyeGirl.com. Em cada um dos registos é possível conhecer o design, os conteúdos e até as digressões de Prince, de finais de 90 e inícios do novo século. Ao The New York Times, Sam Jennings explica que as imagens das páginas são “capturas de ecrã”, para que o público veja e “utilize como se ainda estivessem ativas”.
[a conta de twitter oficial do museu online]
The doors have now opened… #PrinceOnlineMusuem #Prince https://t.co/wEVAFfRQjh pic.twitter.com/tLO8VTviKU
— Prince Online Museum (@PrinceOnMuseum) July 4, 2016
Além de fazer uma retrospetiva pela carreira de Prince, algumas dos responsáveis pelos diferentes projetos agora recordados, como web designers e os gestores das páginas, explicam parte do seu trabalho. “Como chegaram até Prince?” ou “Porque é que o site fechou?” são algumas das perguntas a que tiveram de responder.
O responsável pelo Prince Online Museum afirma no próprio arquivo que “o projeto não envolve dinheiro”, trata-se de “um trabalho de amor”. E como não será de estranhar a cor dominante é o roxo.