Durante os meses de verão, a praia vem substituir a fantasia do chão em frente à lareira que vingou durante o inverno. O problema é que, para além de ser um sítio público — já que nem todos têm dinheiro para fazer férias numa ilha deserta ou ter uma piscina em casa –, a praia envolve uma série de fatores que é preciso ter em conta, e que podem correr mal.

Na teoria é tudo perfeito, o pior é mesmo na prática. Começa com a areia, que afeta as zonas íntimas e pode até romper o preservativo, e acaba na água, onde milhares de bactérias aguardam silenciosamente.

A pensar nos momentos em que a libido fala mais alto, o El Mundo falou com Eduardo Cubillo Rodríguez e o ginecologista deu sete dicas para que tudo corra bem, das quais nós destacamos cinco:

Tenha atenção à qualidade da água

É sabido que a água do mar faz bem à mucosa nasal e oral, e a verdade é que tem um efeito semelhante à mucosa vaginal, mas essas propriedades deixam de ter efeito quando a água está turva. As bactérias existentes nessa água podem causar infeções e por isso convém lavar-se bem quando sair do mar e utilizar um sabão neutro. Ou seja, opte por praias com bandeira azul.

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Cuidado com as piscinas (I)

A água das piscinas também favorece as infeções urinárias, principalmente se a água não tiver a quantidade correta de cloro. Infelizmente, e a não ser que seja um entendido em piscinas, não há como saber se aquela tem cloro suficiente ou não.

Cuidado com as piscinas (II)

Como se não saber se a água tem cloro suficiente não chegasse, também precisa de se certificar que não tem cloro a mais. O excesso de cloro pode propiciar o aparecimento de fungos que irritam a zona genital. Junte a isso a humidade dos fatos de banho e está criado o paraíso para os fungos. O que deve fazer é trocar de fato de banho ou limpar-se bem com uma toalha limpa.

Puxe pela imaginação

A água é um péssimo lubrificante e tem o poder de eliminar quase por completo a lubrificação natural do organismo. Ou seja, em vez de facilitar a penetração, dificulta-a. O melhor é dar largas à imaginação e optar por outras coisas.

Não se esqueça do preservativo

O risco de ser apanhado não serve como desculpa para não usar preservativo. A verdade é que colocar um preservativo dentro de água não está ao alcance de todos e a fricção causada pela falta de lubrificação faz com que este se rompa facilmente. O melhor mesmo é colocá-lo fora de água, mas neste caso certifique-se de que está mesmo numa praia deserta.