771kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Samsung suspende vendas do novo Galaxy Note 7. Vídeos mostram aparelhos que se incendiaram ao recarregar

Este artigo tem mais de 5 anos

Vários utilizadores do novo Galaxy Note 7, da Samsung, colocaram vídeos nas redes sociais a mostrar que o aparelho se incendiara ao carregar. A empresa vai entregar telemóveis de substituição.

Um modelo do Samsung Galaxy Note 7 novo ao lado de um dos dispositivos que teve problemas com a bateria
i

Um modelo do Samsung Galaxy Note 7 novo ao lado de um dos dispositivos que teve problemas com a bateria

Drew Angerer/Getty Images + YouTube/Ariel Gonzalez

Um modelo do Samsung Galaxy Note 7 novo ao lado de um dos dispositivos que teve problemas com a bateria

Drew Angerer/Getty Images + YouTube/Ariel Gonzalez

A empresa tecnológica Samsung vai retirar telefones Galaxy Note 7 do mercado em dez dos doze países onde o dispositivo já tinha sido disponibilizado. Nas últimas semanas vários utilizadores queixaram-se de que o telemóvel se desligava sozinho e que a bateria explodia quando era posta a carregar. Até esta sexta-feira tinham sido vendidos cerca de 2,5 milhões de exemplares do telemóvel em todo o mundo.

A empresa sul-coreana garantiu que irá substituir, temporariamente, telemóveis vendidos em dez dos países. Pelo que foi possível apurar, a marca irá oferecer um outro modelo do telemóvel até conseguir enviar os novos dispositivos, um processo que poderá demorar duas semanas, informa a Samsung.

A Samsung emitiu um comunicado onde explicava que tinham sido identificados 35 casos a nível global e que a empresa estava a realizar um estudo para identificar baterias afetadas no mercado. No comunicado pode ainda ler-se: “Porque a segurança dos nossos clientes é uma prioridade absoluta na Samsung, parámos de vender o Galaxy Note7“.

A empresa garante também no comunicado que irá substituir o dispositivo por um novo.

O presidente do ramo de telemóveis da marca, Koh Dong-jin, explicou ao The Guardian que o problema com os telemóveis se devia a um defeito na bateria e reforçou que as baterias dos dispositivos da marca são desenvolvidas e fornecidas por “duas ou três empresas”, entre as quais a Samsung SDI.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Um porta-voz da empresa disse ao El Mundo que o problema se resolvia com uma troca de bateria. A Samsung apresentava como uma das cartas trunfo do telemóvel a sua bateria e rapidez a recarregar.

O primeiro caso conhecido de falhas no telemóvel aconteceu quando no dia 24 de agosto um utilizador publicou num fórum online a imagem de um Galaxy Note7 queimado.

A Samsung SDI, uma empresa do mesmo grupo que fornece as baterias para o aparelho, adiantou esta quinta-feira que não tinha recebido nenhuma informação de que elas tinham algum defeito. No entanto, várias pessoas colocaram vídeos e imagens do dispositivo danificado de forma a alertar os outros utilizadores.

O dispositivo estava planeado para ficar disponível em Portugal a partir do dia 9 de setembro e custará 879 euros. O Galaxy Note7 esgotou na fase de pré-compra em Portugal, uma semana depois do início da campanha, a 16 de agosto.

Alguns utilizadores colocam a hipótese de que a explosão se tenha devido à utilização de um cabo USB “não-oficial”.

Esta quinta-feira a Samsung tinha atrasado o envio de algumas encomendas do novo Galaxy Note 7 depois de surgirem relatos de utilizadores que se queixavam do sobreaquecimento dos dispositivos. Segundo os proprietários, o telemóvel incendiava-se e, em alguns casos, chegava a explodir.

De acordo com o jornal The Telegraph, vários utilizadores do aparelho afirmaram que ele se incendiou espontaneamente quando estava a carregar. A empresa já esclareceu que suspendeu as vendas para três fornecedores na Coreia do Sul, mas não adiantou se este problema afetou outros mercados.

Estas falhas com o novo dispositivo podem prejudicar a empresa, que contava com o Galaxy Note 7 para enfrentar os novos iPhones 7, que serão lançados no dia 7 de setembro.

Este atraso das vendas já se fez sentir nas ações da empresa sul-coreana, que caíram 2% esta quinta-feira.

Texto editado por Miguel Pinheiro

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.
Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos