O número de mortos na sequência do sismo de 24 de agosto, que atingiu a região central de Itália, subiu de 295 para 297, anunciou esta sexta-feira a proteção civil italiana. De acordo com as autoridades italianas, duas das vítimas que tinham sido internadas acabaram por não resistir aos graves ferimentos que sofreram e morreram no hospital.

O comunicado, citado pela Rai, refere que “as prefeituras de Ascoli Piceno e de Rieti anunciaram que morreram duas pessoas que tinham ficado feridas na noite do terramoto”. Tratava-se de duas vítimas, uma de Amatrice e outra de Arquata del Tronto, que tinham ficado hospitalizadas em estado muito grave após o sismo.

No início deste mês, quando foi recuperado o último cadáver do meio dos escombros, o balanço tinha-se fixado em 295 mortos, apesar de a proteção civil ter insistido que o número podia ainda ser provisório. Nas zonas afetadas, ainda há centenas de pessoas a viver em tendas de campanha, após terem perdido as suas casas. De acordo com a agência Ansa, as fortes chuvas que se têm sentido nos últimos dias estão a dificultar as operações de apoio às pessoas.

O comandante da proteção civil italiana, Fabrizio Curcio, explica que as pessoas estão a ser encorajadas a “abandonar as tendas e a aproveitar outras instalações disponíveis”. No entanto, “temos de respeitar a vontade das pessoas e as suas raízes”, acrescenta o responsável. Há um total de 3.721 pessoas desalojadas a ser apoiadas em campos e outras estruturas criadas para este efeito, e também em hotéis.

Para este fim de semana estão previstas fortes chuvas e temperaturas baixas, o que levou a proteção civil a ativar um alerta laranja para toda a região afetada pelo terramoto.

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